Quando foi lançado em 2020, o Peugeot 208 foi muito criticado por contar somente com o motor 1.6 aspirado, ao invés de apostar em uma opção turbo como na Europa ou até mesmo na Argentina, onde é produzido. Três anos depois, isto finalmente será corrigido com a adoção do 1.0 turbo de três cilindros desenvolvido pela Fiat e que equipa modelos como Pulse e Fastback. A estreia no hatch da Peugeot acontecerá no final de agosto.

É o que diz a revista Autoesporte, citando fontes ligadas à marca. O plano é aproveitar a sinergia entre as marcas da Stellantis e usar soluções já disponíveis no mercado. Isto não é nenhuma surpresa, considerando que o próprio Peugeot 208 já recebeu o 1.0 aspirado, compartilhado com Fiat Argo e Cronos, e o Citroën C3. Será uma forma de aumentar a produção do propulsor, gerando uma redução dos custos por causa da escala, além de já ser um motor feito em Betim (MG) e pronto para aceitar gasolina ou etanol.

Sem qualquer alteração, o 1.0 turbo entregará 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. É um número bem próximo do desempenho do 1.2 turbo oferecido na Argentina na versão GT, com os mesmos 130 cv, porém entregando 23,4 kgfm de torque. Outra diferença é que usará um câmbio automático do tipo CVT, simulando 7 marchas, ao invés de uma caixa automática de 6 posições. A publicação afirma que equipará as versões Active, Allure e Griffe.

Nas versões de entrada estará o 1.0 Firefly de três cilindros, que já vem equipando o hatch há um ano. São 75 cv e 10,7 kgfm, porém a única opção de câmbio é a manual de 5 marchas. E quanto ao 1.6 aspirado de 118 cv e 16,1 kgfm? O que está sendo dito é que será mantido, mas para uma versão destinada para vendas diretas.

Flagra: Novo Peugeot 208

A Autoesporte também afirma que a reestilização do 208 não chegará agora ao Brasil. O hatch renovado ainda não estreou nem na Europa e só conhecemos o seu visual por causa da fotos vazadas, adiantando que terá o mesmo design que o 2008, mexendo em detalhes como as luzes diurnas no para-choque, agora com três linhas ao invés de uma larga. Como o hatchback completará 4 anos de mercado no ano que vem, faria sentido que chegasse às lojas neste período.


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