Depois de iniciar operações com SUVs eletrificados importados da China, o grupo GWM busca agora construir cadeia nacional de fornecedores com vistas às atividades fabris que desenvolverá em Iracemápolis (SP). Alguns contratos já foram fechados e outros estão em processo de negociação, sempre com prioridade dada a fornecedores já instalados no Brasil.

De acordo com Ricardo Bastos, diretor de relações governamentais, o objetivo é buscar fornecedores locais ao invés de trazer empresas da China para iniciar operações por aqui. “Queremos desenvolver parceiros locais, sem contrato de exclusividade. Nossa procura é por volume e escala para que seja possível reduzir os custos de produção, tanto para nós como para outras empresas atendidas pelo fornecedor”, explicou.

GWM Haval H6 GT 2024

Em conversa com a agência AutoData, o executivo também sugeriu alterações no processo de desenvolvimento de novos veículos. Nesse sentido, argumentou que o compartilhamento de informações pelas montadoras seria benéfico para redução de custos de componentes. Hoje, todo o processo de desenvolvimento é realizado de forma sigilosa.

Alguns contratos já foram fechados, entre eles parceria com a Weg - empresa catarinense especializada na fabricação e comercialização de motores elétricos, transformadores, geradores e tintas. “Também estamos tomando decisões estratégicas sobre quais componentes produziremos localmente para desenvolver um novo fornecedor", disse Bastos.

GWM Haval H6 Premium HEV 2023 (teste BR)

Haval H6 Premium HEV

A operações fabris do grupo GWM no Brasil serão estabelecidas em Iracemápolis, em fábrica que foi adquirida da Mercedes-Benz. A previsão da empresa é iniciar operações em maio de 2024 com produção de inéditos picape e SUV híbridos. A capacidade produtiva da planta saltará de 20 mil para 100 mil unidades anuais. A expectativa é investir R$ 10 bilhões pelos próximos 10 anos.

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