A Chevrolet S10 Z71 vem se tornando um novo símbolo do programa de proteção às onças, Felinos Pantaneiros, que atua e diferentes regiões do Pantanal. Motor1.com viajou até Corumbá (MS) para conhecer de perto algumas das ações do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), organização que lidera o programa.
Antes de falar sobre o novo aporte da GM, vale destacar a diferença que a S10 na configuração Z71 faz para o projeto como um todo. O Pantanal, uma região conhecida mundialmente pela biodiversidade e também pelo amplo território, não é um ambiente fácil de se locomover. Desde o aeroporto de Corumbá até a nossa base próximo a Aquidauana, foram mais de 200 quilômetros entre estradas de asfalto e terra.
A missão da S10 Z71
Em abril deste ano foi firmada a parceria com o IHP, organização sem fins lucrativos, criada em 2002 com a missão de ajudar na gestão das áreas protegidas do Pantanal. Isso significa que a S10 Z71 ajuda não apenas a preservar onças, mas também de fornecer conhecimento, estratégias e técnicas para evitar ataques a animais domésticos e pessoas.
Durante décadas a única forma de se proteger, ou proteger animais domésticos e rebanhos, era através de arma de fogo. "O que você faria se uma onça atacasse seu rebanho, seu cachorro e ameaçasse sua família?", questionou o dono de uma propriedade local. A arma de fogo, até então, era literalmente a única arma.
Com o monitoramento das onças, feito pelo programa Felinos Pantaneiros, permite entender e saber os locais onde existe a chance de um ataque de onça. Se for uma propriedade rural, uma fazenda, um time de pesquisadores e biólogos vão até o local - com a ajuda da S10 Z71 - e estabelecem meios de proteção, que podem ser por equipamentos de luzes com flash para espantar os animais ou até mesmo com redes de proteção eletrificadas.
Outra função da picape é auxiliar no atendimento a animais, de qualquer porte, que necessitem de algum tipo de atendimento. Na região existem muitos atropelamentos e até a necessidade de capturas, quando animais invadem ambientes urbanos, que exigem as técnicas corretas direcionadas pelos biólogos para evitar danos aos animais ou a quem tenta capturá-los.
Entre os deslocamentos, de uma área a outra, trechos extremamente longos de muita terra, areia e pó. Em tempos de chuva, a situação se inverte e o problema são os trechos alagados que, juntos, trazem os jacarés e demais animais. Foi difícil imaginar que antes das picapes esse mesmo trabalho era feito com carros pequenos, dos próprios biólogos, como um antigo Uno Mille. A Chevrolet S10 Z71, além da robustez para encarar esses terrenos, também oferece muito mais segurança para os biólogos.
Mais uma S10 Z71 e novo investimento da GM
No fim do mês de novembro, Motor1.com acompanhou a entrega feita pela GM de mais uma picape Chevrolet S10 Z71. A companhia também anunciou que fará um novo aporte financeiro em 2023, que custeará várias atividades científicas e também de educação ambiental do projeto que presenciamos.
Com este novo ciclo, os investimentos nos dois primeiros anos de parceria totalizarão R$ 1 milhão, incluindo investimentos diretos e a cessão de duas picapes que garantem o acesso às regiões pantaneiras mais remotas.
A parceria entre a GM e o IHP é apenas uma das iniciativas que fazem parte da visão de futuro sustentável da companhia. Para a GM, o compromisso com a sustentabilidade extrapola seus produtos e operações, englobando também a proteção ao meio ambiente e o trabalho junto às comunidades nas quais a empresa está inserida.
As duas unidades da Chevrolet S10 Z71 do programa Felinos Pantaneiros
"A onça é o símbolo da fauna na América do Sul. Preservar a biodiversidade é um dever compartilhado entre toda a sociedade, incluindo nós, que somos uma companhia com presença centenária no Brasil. Estamos engajados com as metas globais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda 2030 da ONU. O apoio ao programa Felinos Pantaneiros está alinhado ao ODS 15, voltado à proteção e recuperação dos ecossistemas", declara Nelson Silveira, diretor de comunicação GM América do Sul.
"O Felinos Pantaneiros atua fomentando um relacionamento mais sustentável entre seres humanos, suas atividades econômicas e os grandes felinos, como a onça-pintada e a onça parda. O IHP estuda e monitora o comportamento dos animais, engajando diversos atores econômicos da região. Por meio de ações de educação ambiental e aplicação de mecanismos de manejo, como o uso de repelentes luminosos e cercas elétricas em fazendas, é possível estabelecer uma coexistência mais harmoniosa entre seres humanos e a biodiversidade local", complementa Ângelo Rabelo, presidente do IHP.
Nelson Silveira, Diretor de Comunicação diretor GM América do Sul, e Ângelo Rabelo, Presidente do IHP
O programa Felinos Pantaneiros, atualmente, impacta seis propriedades localizadas na região de Miranda (MS), onde a densidade populacional das onças-pintadas chega a 6,7 onças a cada 100 km², e na Serra do Amolar, onde há 8,3 felinos para cada 100 km². Em uma das fazendas atendidas pelo projeto, os incidentes envolvendo onças e o rebanho caíram mais de 35% após a aplicação das técnicas de manejo.
Os benefícios do projeto também se estendem para as comunidades ribeirinhas, profissionais das fazendas e associações do agronegócio, que são envolvidos em conversas de conscientização nas quais são apresentadas informações científicas sobre o comportamento das onças, o uso e ocupação do habitat, além de abordar estratégias de convívio seguro e sustentável.
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