A Renault acaba de anunciar no Brasil o lançamento de novo ciclo de investimentos dentro do programa estratégico Renaulution. Conforme explica a marca, cerca de R$ 2 bilhões serão investidos no complexo industrial de São José dos Pinhais (PR) para produção nacional da plataforma CMF-B, de novo motor 1.0 turbo e de inédito modelo SUV. O anúncio foi feito por José Vicente de los Mozos, EVP Industrial Renault Group.
“A América Latina é de grande importância para o Renault Group e estamos investindo para oferecer nos países do continente produtos alinhados à nossa estratégia mundial”, afirmou o executivo.
Galeria: Novo SUV compacto da Renault - Projeção
A nova leva de investimentos vem após o último ciclo de R$ 1,1 bilhão anunciado em março de 2021, destinado aos lançamentos do Zoe E-Tech, Kwid E-Tech, Captur reestilizado, Oroch reestilizada, motor 1.3 TCe turboflex e linha 2023 dos modelos Kwid, Master e Duster.
O foco agora será o novo SUV, que ainda segue mantido em segredo pela marca. Apesar do mistério, rumores indicam que será um modelo de porte compacto a ser lançado em 2023. Tomará como base a nova geração do Dacia Sandero europeu, mas com design próprio no conjunto frontal e na traseira (conforme adiantado nas projeções acima).
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Usará a arquitetura CMF-B e, debaixo do capô, terá o referido motor 1.0 turbo. No portfólio da marca, ficará posicionado acima do Kwid e logo abaixo do Duster. Na prática, será a grande aposta da Renault para disputar clientes com Fiat Pulse e Volkswagen Nivus.
A marca diz ainda que a plataforma CMF-B "permite a chegada de novos produtos no futuro bem como uma eventual eletrificação", mas não fala sobre o futuro dos compactos Logan e Sandero. Especulações indicam que a dupla será descontinuada por aqui nos próximos anos, sem mudança para nova geração.
No comunicado, a empresa explica que "o plano Renaulution prevê a mudança da estratégia do Renault Group de volumes para valor, que entra na fase Renovation com a chegada de novos produtos". Ou seja, não haverá espaço para veículos pouco lucrativos.
Projeções: Kolesa
