A Renault realizou na última semana o Curso de Direção Segura Renault, que aconteceu na pista do Haras Tuiuti, no interior de São Paulo. Promovido pelo Instituto Renault, o curso teve a apresentação de teorias e técnicas sobre como dirigir de forma segura e que ajudam no dia a dia no trânsito e em rodovias.
Além de clientes da marca e entidades parceiras da Renault, a montadora nos convidou para repassar de dicas mais triviais como a melhor posição de dirigir até técnicas para saber agir da melhor forma em diversas situações na pista. Para as provas, a Renault usou o novo Captur 1.3 turbo de 170 cv e também o esportivo Sandero R.S.
Os instrutores da TSO Brasil (empresa responsável pela realização do evento) mostraram a posição ideal de dirigir, que consiste em braços e pernas levemente flexionados, sempre com as duas mãos ao volante na posição 9h15, como no relógio. Depois, um instrutor mostrou na prática como a distância em uma frenagem de emergência aumenta consideravelmente dependendo da velocidade.
Após uma frenagem forte de um Sandero R.S vindo a 50 km/h, fomos desafiados nos posicionar lateralmente na pista (com toda a segurança, é claro) na região onde achávamos que o carro pararia em uma frenagem vindo a 100 km/h. O resultado foi que 80% dos presentes erraram, uma prova que a distância de frenagem em metros não dobra igual a velocidade como muitas pessoas imaginam.
Para começar as atividades, a marca dividiu os presentes em dois grupos. Enquanto um começou pela prova de frenagem de emergência, outros foram para o teste do alce - Eu comecei pelo teste de frenagem a bordo de um Captur 1.3 turbo. A ideia aqui era mostrar a forma correta de pisar no freio, cuja carga aplicada no pedal deve ser de ao menos 80 kg para uma frenagem de emergência. Segundo a Renault, é comum que motoristas não apliquem 100% da carga de frenagem em uma situação de emergência, ou seja, muitos acidentes poderiam ser evitados ou minimizados caso a capacidade de frenagem de um veículo fosse 100% usada.
Na sequência, fui para o teste do alce com o Sandero R.S, situação na qual é preciso frear e virar o volante ao mesmo tempo para desviar de um obstáculo. Aqui os controles de estabilidade e tração fazem a diferença e atuam para evitar que o motorista perca o controle, o que é bastante provável em um veículo sem essas “babás eletrônicas”. Essa prova fiz em três velocidades diferentes: 50 km/h, 60 km/h e 70 km/h.
No teste do alce a 50 km/h, pisei no freio e desviei com certa facilidade, sem sustos. Depois repeti a prova a 60 km/h, aumentando a dificuldade, mas consegui desviar dos cones novamente. Por último vem a prova a 70 km/h: piso no freio, viro o volante, desvio das duas primeiras sequencias de cones, mas acerto um deles na hora que completo a manobra.
A lição aqui é que 10 km/h fazem muita diferença e mudam bastante o comportamento do carro em situações de emergência, já que você sente muito mais a transferência de carga na suspensão durante um desvio repentino. As duas mãos ao volante são fundamentais, já que simula uma situação de emergência, como um pedestre atravessando de forma inesperada na sua frente ou um animal cruzando a rodovia - até por isso o nome Teste do Alce.
Na parte da tarde, fomos para a prova de Pro Solo para colocar em prática todas as dicas dos instrutores na pista, pegando o traçado do circuito, desviando das chicanes e, ao mesmo tempo, curtindo as curvas com subidas e descidas do Haras Tuiuti. Uma pista que, apesar de pequena, é bem divertida e casa muito bem com a proposta de uso do Sandero R.S.
Com o evento se aproximando do fim, pego o Captur 1.3 turbo mais uma vez e vou até uma pista off-road. Aqui fiz uma prova em uma pista oval em um pavimento de cascalho, situação que deu para conferir os controles de estabilidade e tração atuando bastante, principalmente durante as frenagens. Se nas saídas de curva eu tentasse pisar muito forte no acelerador, o sistema eletrônico entrava em ação e “cortava” a aceleração do SUV. Acabava saindo de frente também se eu acelerasse antes da hora. Ou seja, ser progressivo no momento de acelerar e frear é a dica de ouro para ter melhor desempenho com o carro neste tipo de pavimento.
Por fim, uma prova contra o tempo em um traçado encurtado da pista, novamente a bordo do Sandero R.S. Quem fosse mais rápido e freasse ao final da prova dentro de uma área cercada de cones (com o para-choque do carro bem próximo de um deles), ganhava. Quem batesse em um cone, tinha 5 segundos acrescido no seu tempo final como penalidade. Eram duas tentativas, sendo que na 2ª eu calculei mal o traçado dentro da curva e acabei acertando um cone. Apesar do leve prejuízo com a sinalização (desculpe, Renault), consegui ficar entre os cinco melhores do dia de dezoito motoristas e conquistei o 4º lugar.
“No Curso de Direção Segura Renault, os motoristas aprendem técnicas valiosas para prevenir situações de risco no trânsito, bem como vivenciam, na prática, condições adversas que podem ocorrer no cotidiano. Tudo isso em um ambiente controlado, com toda a segurança e suporte”, explica Caique Ferreira, vice-presidente do Instituto Renault, diretor de Comunicação da Renault do Brasil e um dos palestrantes do evento. “Essa ação está totalmente alinhada com um dos eixos de atuação do Instituto Renault que é educação para segurança no trânsito”.
A Renault conta atualmente com diversas ações de conscientização para um trânsito mais seguro. Em abril deste ano, a fabricante se tornou signatária do programa Laço Amarelo, do Observatório Nacional de Segurança Viária, com o objetivo de reduzir o número de acidentes, por meio da sensibilização da população, e expandir a comunicação de comportamentos seguros e iniciativas de segurança viária de forma permanente ao longo do ano.
Além do Curso de Direção Segura Renault, a montadora realizou na Semana Nacional de Trânsito 2021 (que ocorreu entre os dias 18 e 25 de setembro) diversas iniciativas para conscientizar a população a praticar o respeito e a responsabilidade no trânsito. Para seus colaboradores, a marca ofereceu 1.000 cursos on-line de direção segura Drive For Life, um programa pensado pelo Instituto Renault em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária.
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