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Land Rover suspende produção por falta de semicondutores

Fábrica parada na Eslováquia produz os modelos Defender e Discovery

Fábrica Land Rover Nitra - Eslováquia

A falta de semicondutores na indústria continua atrapalhando o ritmo de produção da área automotiva, entre tantos outros setores. Dessa vez é a Land Rover que reportou problemas em sua produção por conta da falta do componente eletrônico, o que levou a marca britânica a suspender sua produção na fábrica em Nitra, na Eslováquia.

Com capacidade para produzir 150.000 veículos por ano, o complexo fabril é responsável por produzir os utilitários grandalhões Defender e Discovery, ambos agora com a montagem impedida por conta da escassez global de chips. De acordo com uma reportagem do site da Autocar, um porta-voz da Jaguar Land Rover disse à publicação que a empresa está realmente enfrentando problemas de abastecimento e de disponibilidade de semicondutores.

Galeria: Land Rover Defender 110 2020 - Avaliação nos EUA

O representante da empresa acrescentou também que a montadora está trabalhando em estreita colaboração com seus fornecedores afim de resolver o problema e minimizar o impacto nos veículos já encomendados pelos clientes. No entanto, nenhum cronograma foi informado sobre quando a produção da fábrica da Eslováquia será retomada. Com esse cenário, é de se prever que a lista de espera dos modelos Defender e Discovery aumente consideravelmente por conta da paralisação.

É importante lembrar que essa não é a primeira vez que a Land Rover passa por problemas de produção. No ano passado, a marca tinha relatado que o novo Defender teve sua produção limitada por culpa das paralisações forçadas nas fábricas durante o período mais tenso da pandemia.

Com os carros cada vez mais recheados de tecnologias de assistência à condução e recursos de segurança, os veículos produzidos hoje em dia acabam usando muitos semicondutores, principalmente quando falamos de modelos premium como os SUVs da marca inglesa. Com isso, o aumento da dependência por semicondutores na indústria automotiva é cada vez maior.

No Brasil, a crise mundial de semicondutores segue fazendo efeito e causando problemas de produção nas fábricas locais. Mais recentemente, a Volkswagen anunciou uma nova parada na fábrica de Taubaté (SP), onde são feitos Gol e Voyage. Por lá a suspensão será feita a partir de 12 julho por um período de 20 dias – prazo que pode ser estendido para mais 10 dias.

A Hyundai Brasil também parou parte de sua produção, já que suspendeu o segundo turno da fábrica de Piracicaba (SP) desde o último dia 21 de junho, mas por um prazo de 10 dias – que termina nessa quarta-feira (30). A parada do 2º turno do complexo, que produz os modelos HB20, HB20X, HB20S e Creta, deve ser retomada somente dia 1 de julho.

Já General Motors é uma das montadoras que mais sofrem com a falta de semicondutores. Para se ter ideia do problema que a marca enfrenta, a fábrica de Gravataí (RS) está sem produzir desde 5 de abril, com o retorno da unidade sendo adiado recentemente de 3 para 16 de agosto. Com isso, os modelos Onix e Onix Plus acabaram caindo no ranking de vendas, com o hatch ainda devendo perder a liderança geral do mercado em 2021.

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