Faz 1 ano que a Volkswagen enfim entrou na briga dos SUVs compactos no Brasil. Com o T-Cross, a marca se passou a ter uma opção diante de Jeep Renegade, Nissan Kicks, Hyundai Creta e outros apelando ao pacote tecnológico e à oferta de motorizações turbo 1.0 e 1.4 TSI.
De lá para cá, foram produzidas 80 mil unidades do T-Cross na fábrica de São José dos Pinhais (PR), planta que ficou praticamente dedicada ao SUV com o fim do Golf nacional e a parada temporária do Fox. Destas unidades, 50 mil foram emplacadas em solo nacional, enquanto as demais foram exportadas, sendo 23 mil para a América Latina. O desenvolvimento do SUV custou R$ 600 milhões, com mais R$ 1,4 bilhão investidos na atualização da planta.
A base do T-Cross é a MQB A00 derivada do Polo. Mas diferentemente da versão europeia, que aproveita o entre-eixos de 2,56 m do Polo, o T-Cross nacional usa a base do Virtus, com 2,65 m de entre-eixos para ampliar o espaço interno. O modelo local também trouxe um recurso que permite mudar a inclinação do encosto do banco traseiro para ampliar o porta-malas de 373 para 420 litros. No restante, aproveita diversas soluções da família Polo, como o painel de instrumentos digital Active Info Display de 10,25" e a central multimídia Discover Media de 8", além do desenho do painel e o mesmo volante.
Outra inovação do T-Cross foi apostar numa gama com 100% dos motores turbo. São eles o 1.0 TSI, de 128 cv e 20,4 kgfm, e o 1.4 TSI, de 150 cv e 25,5 kgfm. O primeiro pode vir ligado ao câmbio manual de 6 marchas ou automático também de 6 relações, enquanto o segundo está disponível somente com a caixa automática. Em todos, a tração é apenas dianteira.
Na linha 2020, a VW promoveu um enxugamento de versões e opcionais, passando a oferecer de série alguns itens que eram cobrados à parte, como, por exemplo, o painel digital nas configurações Comfortline 1.0 TSI e Highline 1.4 TSI. Os preços atuais variam entre R$ 86.890 (200 TSI manual básico) até R$ 129.770 (250 TSI Highline completo).
Fotos: divulgação
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