À venda nos principais mercados da Europa desde 2015, a quarta geração do Renault Mégane acaba de receber atualizações dentro do chamado facelift de meia-vida. Anunciadas nesta semana, as mudanças incluem retoques visuais enquadrados na mais recente filosofia estética da marca e novidades tecnológicas fundamentais para garantir a competitividade do modelo diante da concorrência renovada. Nesse sentido, o Mégane enfrentará nada menos que as novas gerações de Volkswagen Golf e Seat León, recentemente apresentadas, bem como Peugeot 308 e Opel Astra. As vendas no mercado europeu serão iniciadas nos próximos meses.

Galeria: Renault Mégane 2020

Visualmente, as principais novidades se concentram no conjunto frontal e na traseira. Na prática, faróis e lanternas foram levemente redesenhados, ganhando também iluminação total em LED desde as versões mais básicas. A Renault garante visibilidade 30% superior na comparação com as luzes halógenas de até então. Além disso, a grade acompanhou as mudanças com formato sutilmente revisado e o para-choque com discretas modificações (sempre variando de acordo com cada versão). Por fim, as rodas de 16 ou 18 polegadas agora têm novas opções de cores e design.

Por dentro, o quadro de instrumentos digital com tela de 10,2 polegadas complementa o funcionamento do sistema de entretenimento de 9,3 polegadas (cuja tela é posicionada na vertical, em modo retrato como um smartphone). A Renault diz que também mexeu no console central e otimizou a ergonomia dos botões do ar-condicionado. Dependendo da versão, há mimos como bancos com ajustes elétricos, espelho retrovisor com visão panorâmica e revestimento premium.

Renault Mégane R.S. Trophy 2020
Renault Mégane R.S. Trophy 2020

Mecanicamente, a principal novidade fica por conta da chegada das versões híbridas plug-in E-Tech (mesma nomenclatura usada nas variantes equivalentes de Clio e Captur). A novidade combina um motor 1.6 a gasolina com dois propulsores elétricos, podendo rodar 50 km apenas no modo elétrico a velocidades de até 135 km/h. Em percurso urbano, a autonomia sobre para 65 km. 

Nas versões tradicionais, segue em oferta o motor 1.3 TCe a gasolina com potências de 115, 140 e 160 cv. É o mesmo motor usado no Mercedes-Benz Classe A, por exemplo, e que deverá chegar ao Brasil sob o capô das versões mais caras do Duster e, futuramente, do novo Captur. Posteriormente será ofertado o 1.0 TCe com potência de 120 cv. Dependendo da versão, o câmbio pode ser manual de 6 marchas ou automatizada DCT de 7 relações. No campo do diesel, é oferecido o 1.5 dCi com 95 ou 115 cv. 

Entre as versões esportivas, o modelo GT Line sai de linha e dá lugar ao R.S. Line. Como no modelo antecessor, o aabamento reúne detalhes de aspecto esportivo no visual, sem grande mudanças mecânicas. Quem quiser performance de verdade pode optar pelo R.S. tradicional ou pelo R.S. Trophy, que entregam 300 cv de potência - 20 cv a mais que até então. O torque é de 42,8 kgfm nas versões automatizadas e 40,7 nas configurações manuais. Outra novidade é a adição de uma válvula mecânica ao sistema de escape para modificar manualmente o ronco do motor.

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