A estratégia GEM (Global Emerging Markets) da General Motors, que deu origem ao novo Chevrolet Onix e sua versão sedã Onix Plus, vai além da criação de uma plataforma unificada para vários tipos de carroceria. Ela também envolve a criação de uma nova família de motores, que chegou ao Brasil primeiro na versão 1.0, aspirada e turbo. Para conseguir produzir este novo propulsor em Joinville (SC), a GM investiu R$ 1,9 bilhão para erguer um novo prédio e modernizar os processos.

Galeria: Chevrolet Onix e Onix Plus (Sedan) 2020

Este investimento foi usado para construir um novo prédio de 46.800 m² em Joinville, onde ficam as novas linhas de produção dos motores para os carros GEM. Ele tem seis linhas, duas para usinagem de blocos, duas de cabeçotes, uma de sub-montagem de cabeçotes e uma de montagem de motores. Ao todo, foram foram instalados 627 novos equipamentos, incluindo 90 robôs. A capacidade de produção é de 410 mil motores/ano, contra 174 mil de até então. 

Estas linhas de montagem contam com estações robotizadas, monitoramento do processo de produção através de câmeras, sistema autônomo de movimentação de materiais por robôs, gerenciamento de estoque e programação por software e mais. A GM tem monitoramento em tempo real de cada etapa e os funcionários podem acompanhar por tablets e smartphones.

Até o momento, a fábrica em Joinville constrói apenas o motor 1.0 de três cilindros, nas variantes aspirada de 82 cv e 10,6 kgfm; e na opção turbo de 116 cv e 16,8 kgfm, sem injeção direta. Embora a fabricante não confirme, tudo indica que a terceira motorização a ser montada no complexo é a 1.2 turbo, de rendimento ainda desconhecido e que será usada pelo novo Tracker. Na China, ainda há o 1.3 turbo de 165 cv desta mesma família de motores, mas ainda não confirmado para o Brasil.

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