A Nissan comemora nesta semana a comercialização de mais de 100 mil unidades do Leaf no Japão - não por acaso, o maior e mais importante mercado global do modelo. Lançado localmente em 2010 (ainda na primeira geração), o elétrico alcança o feito histórico mais tecnológico e eficiente do que nunca, carregando a bandeira verde e sendo o principal representante do plano ambiental de longo prazo da marca. Levando em conta o desempenho em outros países (são pelo menos 60, segundo a fabricante), os bons números se repetem e já superam 320 mil exemplares emplacados.
Nesta segunda geração, o Leaf é vendido nas versões S, SV e SL, com duas opções de baterias. A primeira, de 40kWh, garante autonomia de aproximadamente 240 km, ao passo que a segunda, de 60kWh, permite rodar até 320 km. O motor elétrico é o mesmo do modelo antecessor, mas com um novo inversor, que elevou a potência para 150 cv e o torque para 32,6 kgfm. A velocidade máxima é limitada a 140 km/h.
Entre outras novidades, o modelo estreou o chamado sistema e-Pedal, que transforma o acelerador também em um freio virtual. Basta parar de acelerar para que o inversor gere força para reduzir a velocidade do carro até ele parar, dispensando o uso do freio. Além disso, a Nissan destaca a presença do ProPilot, piloto automático adaptativo que acompanha o trânsito, é capaz de ficar na faixa de rodagem e até freia sozinho em emergências.
No Brasil, o lançamento do Leaf deverá acontecer entre janeiro e março de 2019, a depender do desenrolar do programa Rota 2030. Antes disso, mais precisamente em novembro, a apresentação pública no Salão do Automóvel é dada praticamente como certa.
Fotos: Divulgação
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