Depois da especulação surgida no início de agosto, o governo da Argentina oficializa publicamente nesta semana a decisão adiar a obrigatoriedade do ESP (controle eletrônico de estabilidade) nos carros vendidos no país. Até então programada para valer a partir de janeiro de 2018, a determinação entrará em vigor apenas em janeiro de 2020 - um atraso de exatamente 2 anos. O motivo? Basicamente, a pressão exercida pelas montadoras, que, com a protelação, visam alinhar o calendário argentino com a data-limite estabelecida pela legislação do Brasil.

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Como justificativa, as fabricantes argumentam que a diferença de datas poderia atrapalhar operações e dificultar processos produtivos, principalmente por conta da sinergia estabelecida entre os dois países neste setor. Na prática, seria preciso produzir versões distintas de um mesmo modelo para atender aos dois mercados, com diferentes níveis de equipamentos - e consequente aumento de custos. Agora alinhados, os prazos mais longos anulam esse possível gasto extra - mas impõem 2 anos de espera para o consumidor argentino.

 

Chevrolet Cruze 2017

 

Diante disso, fica estabelecido que a partir de janeiro de 2020 todos os carros com projeto novo ou que passem por reestilização terão de vir com ESP, tanto no Brasil quanto na Argentina. E, a partir de janeiro de 2022, o item será obrigatório para todos os veículos à venda, sem exceção.

Fonte: Autoblog Argentina
Fotos: Divulgação

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