Passamos por uma fase onde mais se procurava automóveis nas lojas do que as fábricas conseguiam entregar por diversos fatores, como as crises de fornecimento de componentes. Nesse tempo, os preços subiram e não existiam promoções ou negociação nos concessionários, que viram enormes filas de espera, dependendo do modelo.
Mas as fábricas se normalizaram. Estoques voltam a se formar nos pátios e isso nos leva ao retorno das famosas promoções e, em alguns casos, uma redução de preços nas tabelas, não tão grandes como foram os aumentos no passado. É uma boa hora para, se você tiver dinheiro, comprar um carro novo?
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Outro fator são os chineses. A entrada principalmente de GWM e BYD no mercado incomodou as montadoras já instaladas, que viram clientes visitando concessionários das empresas novatas. Isso inclusive é uma discussão pelo aumento dos impostos de importação de modelos elétricos, que já foi assunto no Podcast Motor1.com.
Mas será o suficiente? Ao invés de incentivar a produção no Brasil com uma estratégia fiscal que atraia investimentos, aumentar os impostos dos produtos importados é algo que mais prejudica que ajuda o consumidor, que verá aumentos nos preços novamente. E considerando o quanto o Brasil está atrasado na eletrificação da frota, é um passo para trás nesse jogo de tabuleiro. E isso vai bem além de atual governo ou governo anterior, mas quase de um erro cultural do país. Como isso se revolverá?