Por décadas, os sedãs foram símbolo de status e de bons carros familiares. Os médios então ganharam força com Honda Civic e Toyota Corolla no final dos anos 1990 e começo dos anos 2000, principalmente após o inicio da sua produção local. Ainda podemos citar Chevrolet Cruze e Vectra, Volkswagen Jetta em três gerações, Nissan Sentra e outros modelos como referência.

Mas sabemos que os SUVs deram uma boa apagada neste segmento. Os SUVs compactos até começaram a fazer isso, mas uma parcelas dos clientes não tinham interesse em "se rebaixar" de segmento, saindo de um carro médio para um compacto. O jogo ficou diferemte com a chegada dos SUVs médios, principalmente Jeep Compass e seus concorrentes diretos, VW Taos e Toyota Corolla Cross.

 

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Os sedãs médios não caminham para um fim, mas para uma tendência de se tornar um segmento de nicho. Entre as marcas premium, vemos por exemplo o BMW Série 3 convivendo com X1 e X3, Mercedes-Benz Classe C com os SUVs GLA e GLC, Audi A4 com Q3 e Q5 e diversos outros exemplos. Nas marcas generalistas, já observamos uma estratégia de subida de patamar.

O Honda Civic voltará ao Brasil no segundo semestre como importado e em versão híbrida. Nissan Sentra chegará importado do México e apostará nos clientes carentes do Civic, mas ainda assim crescendo e se refinando na comparação com o anterior. O VW Jetta GLi, esportivo, será reestilizado nos próximos meses no Brasil para um cliente que busca esse perfil. Até o Toyota Corolla terá uma reestilização já confirmada para o país em 2023 e deve se refinar em diversos aspectos tecnológicos, mesmo convivendo bem com o SUV Corolla Cross. Entenda essa discussão nesta edição do Podcast Motor1.com.

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