Lançada no mercado nacional em fevereiro de 2016, a picape Fiat Toro acaba de alcançar importante registro no Brasil: a produção de 550.000 unidades. Desse total, pelo menos 40.000 exemplares foram entregues só neste ano entre os meses de janeiro e setembro. Toda montagem é concentrada na fábrica de Goiana (PE) ao lado dos modelos da Jeep (Renegade, Compass e Commander) e da prima RAM Rampage.
Classificada pela Fiat como SUP (Sport Utility Pick-up), a Toro reúne a praticidade e a robustez das picapes com o conforto e a dirigibilidade dos SUVs. Entre outros diferenciais, destaque para a abertura dupla da tampa da caçamba, que tem capacidade para levar até 937 litros e carregar até 1 tonelada (carga total, incluindo passageiros). A gama de versões é composta pelos modelos Endurance, Freedom, Volcano e Ranch.
Antecipada pelo conceito FCC4, apresentado no Salão do Automóvel de 2014, a Toro inovou ao apostar no porte intermediário como nova proposta para o segmento e por muito pouco não inaugurou, de fato, o novo nicho - a Renault foi mais rápida e oficializou a chegada da Duster Oroch alguns meses antes. Ainda assim, inspirou empresas concorrentes e acabou ajudar a formar a nova categoria, que hoje conta também com Chevrolet Montana e a própria prima Rampage.
Fiat Toro Volcano T270 2024
Sob o capô, a Toro tem motores 1.3 turboflex com até 185 cv e 2.0 Multijet turbodiesel de 170 cv. O câmbio é sempre automático, com 6 ou 9 marchas, dependendo da versão. A tração é dianteira nas versões flex e 4x4 na variante a diesel. Anos atrás, a Toro também foi oferecida com motores 1.8 E.torQ Evo flex de 139 cv e 2.4 Tigershark de 186 cv. O câmbio manual também chegou a ser ofertado, mas acabou sendo excluído na linha 2019.
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