Considerado um dos projetos técnicos mais promissores da indústria nos últimos anos, os novos motores de quatro-cilindros desenvolvidos pela Toyota prometem 'virar o jogo' no campo da combustão interna. Os propulsores serão usados por praticamente todos os próximos lançamentos da marca e, em especial, pela picape Hilux. Pelo menos é o que revela o site Karuma News, especializado em notícias de montadoras do Japão.
De acordo com a publicação, a Hilux usará especificamente o motor 2.0 turbo a gasolina da nova família, assim como as novas gerações dos esportivos MR2 e Celica. O propulsor está sendo desenvolvido para entregar diferentes ajustes de potência e torque e, no caso da picape, tudo indica que será adotada uma versão com 300 cv e 40,8 kgfm. Haverá ainda uma variante 400 cv e 56 kgfm para outros modelos e um ajuste específico de 600 cv para veículos de competição.
O que não ficou claro é se a Hilux ganhará o novo motor na carroceria de hoje ou somente na próxima geração, aguardada para 2025. A segunda hipótese vem sendo apontada como a mais provável, ainda mais levando em conta que a picape atual está no fim de seu ciclo de vida. Com isso, o novo propulsor deverá chegar na próxima linhagem como um diferencial técnico importante da Hilux diante da concorrência.
Outra dúvida diz respeito à versão que usará o novo propulsor. Nesse sentido, os principais rumores convergem para a versão GR-Sport (com preparação de fábrica) em substituição ao propulsor 2.8 turbodiesel de 204 cv usado atualmente.
Desenvolvida em parceria com as também japonesas Mazda e Subaru, a nova geração de motores a combustão da Toyota promete gerar avanços importantes em termos de construção e eficiência. Os propulsores estão sendo desenvolvidos dentro da abordagem multi-vias da marca (descentralizada em relação à eletrificação total) e chegarão ao mercado com a missão de manter powertrains a combustão vivos por mais alguns anos.
A Toyota diz que os novos motores funcionarão tanto com combustíveis fósseis habituais (gasolina e diesel) quanto com combustíveis neutros em carbono, incluindo hidrogênio líquido, combustíveis sintéticos e biocombustíveis (etanol). Todos estão sendo desenvolvidos principalmente para aplicação em conjuntos híbridos, já que a tecnologia é a principal aposta da Toyota para os próximos anos (mais até do que a eletrificação total incentivada por outras montadoras).
O 2.0 turbo em questão está sendo pensado para suceder o 2.4 turbo usado em alguns modelos hoje. Será cerca de 10% menor, significativamente mais potente e até 30% mais eficiente. A família terá ainda um 1.5 de aspiração natural e uma versão turbo do mesmo 1.5 aproximadamente 30% mais eficiente do que os 2.5 aspirados usados atualmente. Os três são do tipo quatro cilindros em linha. A Toyota nutre bastante expectativa em torno das novidades e fala em 'virada de jogo' para a indústria.
Fonte: Kurama News
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