Depois de encerrar a produção do Polo no mês de julho, a fábrica da Volkswagen em Pamplona (ESP), se prepara agora para receber a montagem de inéditos veículos elétricos. A unidade está sendo inteiramente reformada e, neste momento, as principais linhas de montagem estão sendo atualizadas para acomodar processos produtos relacionados à eletrificação. A previsão é montar por lá dos modelos novos, sendo um da Volkswagen e o outro da Skoda.
A produção dos elétricos será iniciada em 2026 e, apesar do mistério envolvido em torno das identidades dos veículos, tudo indica que serão o Volkswagen ID.2 e o Skoda Epiq. Ambos terão a árdua missão de gerar volume para o grupo Volkswagen dentro do mercado de elétricos e enfrentar a concorrência cada vez mais acirrada do setor (principalmente vinda da China).
Volkswagen Polo 2022
Paralelamente, a fábrica espanhola continuará produzido os atuais T-Cross e Taigo (versão local do Nivus brasileiro) até o fim de seus respectivos ciclos de vida (2026 ou 2027). Com a saída do Polo, o volume anual de produção será reduzido para 250.000 unidades em 2024 e apenas 150.000 em 2025. Já em 2026, com os novos elétricos em produção, o ritmo voltará a subir até alcançar 200.000 unidades. Para 2027, a meta é produzir 300.000 veículos.
Polo em cerimônia de despedida na fábrica de Pamplona
Polo agora é sul-africano
Fora das linhas de montagem de Pamplona, o Polo teve toda sua produção transferida para a fábrica de Kariega, na África do Sul. Enquanto o ID.2 não chega, a Volkswagen abastecerá toda a Europa com unidades produzidas na planta africana. A mudança acontece depois de mais de 40 anos de produção do Polo na Espanha, onde aproximadamente 8.422.161 unidades forma produzidas desde 1984.
Além de Kariega, vale lembrar, a linha Polo é produzida no Brasil nas unidades de São Bernardo Campo e Taubaté (SP).
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