Desde 2016 sem lançar novos veículos no mercado, a Chrysler caminha para finalmente sair do longo jejum de novidades nos próximos anos. Pelo menos é o que revela reportagem recente da imprensa norte-americana a respeito do futuro da marca. De acordo com o site WindsorStar, a marca trabalha atualmente no projeto de inédito SUV e deverá apresentá-lo por volta de 2026 (ou seja, 10 anos depois da estreia da Pacifica).
A informação foi antecipada por Sam Fiorani , atual vice-presidente global da Auto Forecast Solutions (fornecedora de bancos de dados globais de previsão automotiva e soluções de planejamento para montadoras). Fiorani é profundo conhecedor do setor e já adiantou outras novidades importantes do grupo Stellantis, como a data de lançamento do Dodge Charger (esportivo apresentado recentemente em versões tradicional e elétrica).
Segundo o executivo, o novo Chrysler será um SUV de porte médio com capacidade para levar 5 passageiros e proposta de luxo. O projeto ainda é cercado de mistérios, mas tudo indica que será adotada a plataforma STLA Medium do grupo Stellantis, a mesma dos novos Peugeot 3008, Opel Grandland e da próxima geração do Jeep Compass. A base oferece suporte para diferentes tipos de motorização, podendo acomodar powertrains tradicionais, híbridos e até totalmente elétricos.
De natureza modular, a arquitetura atende veículos com comprimentos que podem variar entre 4,3 e 4,9 metros, além de entre-eixos de 2,7 a 2,9 metros. Desde já, são pistas importantes a respeito do porte do novo modelo. Sobre a produção, Fiorani adianta que será concentrada na histórica fábrica da Chrysler em Windsor, no Canadá, ao lado da própria Pacifica e do inédito SUV grande da Dodge que sucederá o atual Durango.
Minivan Pacifica é o único veículo do portfólio da Chrysler atualmente
Recentemente, o nome da Chrysler foi envolvido em polêmica por parte de Frank B. Rhodes Jr, bisneto de Walter P. Chrysler, fundador da empresa. Rhodes publicou vídeo nas redes sociais criticando a atual administração da Chrysler por parte da Stellantis e acusando o grupo de não dar a devida atenção à histórica fabricante. Sugeriu até mesmo comprar a Chrysler de volta junto com a Dodge para “trazê-las de volta ao controle americano”.
A Stellantis, porém, frustrou todos os planos de Rhodes ao afirmar que não tem qualquer intenção de vender suas marcas e que todas as propostas de compra estão, desde já, recusadas. O grupo estabeleceu o prazo de 10 anos para que cada uma de suas montadoras construa um modelo de negócios lucrativo e sustentável, passando a gerar lucro.
Fonte: WindsorStar
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Stellantis rebate herdeiro e diz que Chrysler e Dodge não estão à venda
Jaguar revela novo logotipo e sinaliza como será 'recomeço elétrico'
Herdeiro da Chrysler critica gestão e quer marca fora da Stellantis
Black Friday GM: Onix e Tracker têm R$ 13 mil de desconto e taxa 0%
Chrysler Halcyon antecipa futuro elétrico da marca com modo autônomo
"Vinte porcento das pessoas que experimentam a Amarok a compram"
Chrysler 300C tem fim de linha decretado; marca agora só tem um modelo