A Fiat realizou a apresentação oficial do Grand Panda 2025 na última sexta-feira (14), mas fez mistério ao esconder do público detalhes do interior do carro. Agora, imagens vazadas vêm à tona e mostram por completo as principais novidades da cabine do compacto. Logo de cara, o destaque fica por conta do esquema de telas integradas para quadro de instrumentos e sistema de entretenimento.
A solução tem se tornado comum nos lançamentos mais recentes da indústria e passa a ser usada pela primeira vez em um modelo da Fiat. Chama atenção ainda o capricho do desenho do painel e o contraste de elementos arredondados (porta-luvas e contorno das telas) com detalhes mais quadrados (saídas de ventilação e comandos do volante). Há ainda diferentes texturas, cores e console central com comandos do câmbio agrupados.
Como já dito, o Grande Panda é o primeiro produto de uma nova família de veículos que será apresentada gradualmente até 2027. Em conceitos mostrados anteriormente, a própria Fiat adiantou que prepara SUV, cross-cupê e até picape para integrar a nova gama. A arquitetura adotada será a conhecida base CMP, que já usada pelos modelos Citroën C3 e C3 Aircross tanto no Brasil quanto na Europa. A plataforma permite o uso de diferentes tipos de motorização, incluindo conjuntos híbridos e elétricos.
Panda original foi usado como referência estética para a nova geração
Na dianteira, o modelo chama atenção pelos faróis com LEDs pontilhados na parte interna e ladeados pelo logotipo da Fiat à esquerda, em referência à posição do emblema do antigo Panda. O formato geral da carroceria é bastante quadrado e a altura em relação ao solo é generosa para reforçar a pegada SUV. Na traseira, as lanternas têm formato retilíneo e a tampa do porta-malas carrega o logotipo novamente deslocado para a esquerda.
O Panda nunca foi vendido oficialmente no Brasil, mas sempre guardou semelhança técnica e estética com um dos principais produtos nacionais da Fiat: o Uno. Agora, com a nova geração, tudo indica que a similaridade poderá ser transferida para o Argo. No ano passado, a Fiat declarou que deverá unificar as linhas da Europa e do Brasil como forma de melhorar os índices de rentabilidade e acabar com o atual regionalismo.
Nas palavras do CEO Olivier François, “não há como a Fiat se tornar regularmente lucrativa se não fundirmos nossas linhas europeias e sul-americana”. Diante disso, fica a possibilidade de que o Panda vire opção para o nosso mercado como inspiração para o sucessor do Argo, a exemplo do que aconteceu em 2010 com o Uno.
Fonte: au_TOspotter
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