O programa estratégico de expansão da BYD na Europa deverá incluir não somente uma, mas duas fábricas de veículos elétricos na região. A primeira será construída na Hungria e ficará pronta dentro de, no máximo, 3 anos. Já a segunda está sendo negociada com governos locais e tem grandes chances de ser instalada na Turquia. O país sedia plantas de diversas outras marcas, como Ford, Fiat e Toyota, e está com negociações bastante avançadas.
O próprio Ministro da Indústria e Tecnologia da Turquia, Fatih Kacir, confirmou que as discussões estão em andamento e, mais do que isso, adiantou que conversas são mantidas também com outras marcas chinesas - leia-se Chery, SAIC e GWM. “Gostaríamos de concluir as negociações o mais rápido possível. Percorremos um longo caminho", disse.
Além de Kacir, as negociações foram confirmadas pelo diretor-gerente da BYD Europe, Michael Su. O executivo ratificou que a empresa está interessada em construir mais uma fábrica na Europa e adiantou que a nova unidade deverá apoiar as instalações que já estão sendo construídas na Hungria.
Com produção estabelecida localmente, os chineses serão capazes de fornecer maior volume de veículos ao mercado e, ao mesmo tempo, escapar das complicadas questões alfandegárias ou possíveis sanções econômicas. A BYD tem como objetivo atingir participação de 10% no mercado europeu até 2030.
A escolha pela Turquia garante importantes vantagens competitivas, incluindo cadeia de fornecedores já estabelecida, mão-de-obra barata e especializada e acordo comercial com países da União Europeia. Além disso, pesa a favor do país a localização estratégica entre Ásia e Europa. Mundo afora, a BYD já confirmou que terá fábricas no México, Brasil e Tailândia.
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