Um proprietário de uma Ferrari processou a fabricante nos Estados Unidos por não ter reparado adequadamente um defeito no freio. O processo alega que a empresa só poderia fornecer uma correção "provisória" para o problema que agora deixa os proprietários dirigindo carros inseguros.

Iliya Nechev comprou sua 458 Italia 2010 em 2020 e diz que teve problemas de freio desde o primeiro dia. A ação judicial descreve um incidente em que Nechev tentou fazer uma curva de 90 graus enquanto dirigia em uma descida, mas o carro não diminuiu a velocidade quando ele pressionou os freios. Um revendedor da Ferrari lhe disse que isso era "normal", de acordo com o processo.

A Ferrari emitiu inicialmente um recall voluntário em outubro de 2021 para a 458 Italia, 458 Speciale (foto acima), 458 Speciale Aperta, 458 Spider, 488 GTB e 488 Spider. A empresa descobriu que o fluido de freio poderia vazar do sistema e causar uma perda parcial ou total da potência de frenagem, mas, na época, a Ferrari não sabia a causa do problema.

A empresa emitiu um segundo recall em meados de 2022 para uma perda da função de freio que afetou mais de 23.000 carros desde o ano-modelo 2005. A Ferrari descobriu que a tampa do reservatório de fluido nos veículos afetados poderia não estar sendo ventilada adequadamente. Isso poderia causar um vácuo no interior do reservatório, levando a um vazamento.

A Ferrari corrigiu o problema com uma nova tampa do reservatório e um software atualizado. O recall afetou todos os modelos, desde o 612 Scaglietti até o Roma, mas não incluiu as linhas 458 ou 488 do recall anterior.

A ação judicial de Nechev alega que a Ferrari poderia ter corrigido o problema substituindo o cilindro mestre. Também diz que a Ferrari não informou os clientes sobre a extensão do defeito do freio.

A Ferrari não respondeu imediatamente ao Motor1.com quando procurada para comentar as alegações da ação judicial.

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