No início de fevereiro, a Volkswagen anunciou R$ 9 bilhões de investimento em suas operações no Brasil. O valor se soma aos R$ 7 bilhões que a montadora já havia anunciado anteriormente e totaliza R$ 16 bilhões de aporte no mercado nacional. Contudo, parte desse dinheiro também veio do governo federal.
O Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) entrou com R$ 500 milhões neste último aporte anunciado pela Volkswagen por meio de financiamento. Porém, este dinheiro tem destinação específica: desenvolvimento de tecnologias para veículos híbridos-flex e eletrificados no Brasil. Tudo no âmbito do Programa BNDES Mais Inovação, segundo a entidade.
Um comunicado da Agência BNDES de Notícias afirmou que o valor financiado terá custo financeiro em taxa referencial (TR). O financiamento já estaria alinhado com a Nova Indústria Brasil, que tem como um dos seus objetivos o desenvolvimento de sistemas de mobilidade sustentáveis.
“O objetivo desse projeto é desenvolver novas tecnologias que contribuam para a descarbonização e a redução da emissão de poluentes de CO2 da frota nacional, alinhados à sustentabilidade, à eficiência e à transição enérgica para os próximos anos. Esse é o caminho para o desenvolvimento de uma indústria mais verde e inovadora que queremos alcançar com o Plano Mais Produção e é uma agenda prioritária para o governo do Presidente Lula”, explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“A parceria da Volkswagen do Brasil com o BNDES é mais uma etapa importante no compromisso da nossa marca em ampliar os seus projetos de pesquisa e inovação nas atividades relacionadas ao desenvolvimento de veículos eletrificados, com foco na descarbonização e na mobilidade sustentável”, disse Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil.
O valor concedido pelo BNDES à Volkswagen será utilizado no desenvolvimento de estudos e pesquisas para a concepção de uma plataforma para veículos híbridos/flex que inclui o desenvolvimento de um motor flex, uma transmissão híbrida, um sistema de alta voltagem e estudos de veículos 100% elétricos no cenário nacional. O projeto também prevê o estudo dos impactos nas emissões poluentes e CO2 no contexto de veículos híbridos/flex com uso de etanol e elétricos e a capacitação do pessoal envolvido em tecnologias de testes e de simulações computacionais.
Fonte: Agência BNDES de Notícias
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