As sul-coreanas Hyundai e Kia contabilizam os resultados comerciais de 2023 com motivos de sobra para comemorar. Começando pela Hyundai, os números indicam entrega de 4.216.680 veículos em todo o mundo no ano passado, o que representa crescimento de 6,9% em relação aos relatórios de 2022. Só na Coreia do Sul, país de origem da empresa, foram vendidos 688.884 exemplares (alta de 10,6%).
Para 2024, a meta da Hyundai é consolidar o ritmo de crescimento e ampliar ainda mais os números. De acordo com previsões internas, o ano será fechado com 4.243.000 veículos vendidos no mercados internacional e pelo menos 704.000 unidades dentro da Coreia do Sul. A projeção, vale lembrar, também contabiliza os modelos de luxo da divisão Genesis.
Na Kia, os bons resultados de 2023 foram igualmente comemorados. Ao todo, a marca vendeu em todo o mundo 3.085.771 veículos, crescendo aproximadamente 6,3%. A demanda na Coreia do Sul aumentou em 4,6%, alcançando ao todo 538.822 carros. Além disso, a Kia contabiliza suas vendas de “veículos para fins especiais” separadamente e somou 3.932 unidades entregues em 2023 (alta de 45,7%). Na lista, destaque para o Niro Plus - baseado no modelo da geração anterior e modificado para tarefas de táxi e carona.
Se tudo seguir conforme o planejado, a Kia pretende vender em 2024 cerca de 3,2 milhões de veículos globalmente, aproximadamente 530.000 na Coreia do Sul e 7.000 veículos para fins especiais.
As duas marcas pretendem ampliar os números com a oferta de modelos renovados. É o caso do Tucson, um dos carros mais vendidos da Hyundai no mundo e recentemente reestilizado. Além disso, a marca apostará forte na polêmica nova geração do Santa Fe, no facelift do Bayon e na lançamento do Casper EV na Europa. Corre por fora ainda o Mufasa na China, o Creta reestilizado na Índia, atualizações na família i30 e a versão de produção do elétrico Ioniq 7.
Na Kia, destaque para as renovações de Sorento e Carnival, além da chegada dos elétricos EV3, EV4 e EV5. Dependo do mercado, a marca também ofertará o K3 (sucessor do Rio) e a nova geração do Cerato (que deverá mudar de nome para K4).
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