À venda nos Estados Unidos e no Canadá desde o finalzinho de 2014, o Jeep Renegade parece estar com os dias contados nestes mercados. De acordo com reportagem recente da agência de notícia Automotive News, o SUV compacto sairá de linha por lá com o fim da comercialização do ano-modelo 2023 e, pelo menos por enquanto, não terá sucessor direto. De acordo com a publicação, a informação foi confirmada junto com porta-voz da própria Jeep.
Embora a Stellantis não tenha entrado em detalhes, a decisão de encerrar a comercialização do Renegade no mercado norte-americano está diretamente relacionada com o desempenho em vendas do modelo. Os números têm demonstrado queda brusca nas entregas nos últimos anos, de forma consecutiva e sem o menor sinal de recuperação.
Jeep Renegade Limited 2019 - EUA
O pico de vendas do Renegade nos Estados Unidos foi alcançado em 2016 com a comercialização de 106.000 unidades. Desde então, os números foram caindo a cada ano e, só no acumulado dos primeiros 9 meses deste ano, o SUV amarga queda de 35%. Nesse ritmo, o Renegade fechará 2023 com apenas 21.000 unidades vendidas (o pior resultado em um ano completo desde o lançamento).
Vendas do Renegade nos EUA:
| Ano | Vendas |
| 2015 | 60.946 |
| 2016 | 106.605 |
| 2017 | 103.434 |
| 2018 | 97.062 |
| 2019 | 76.885 |
| 2020 | 62.847 |
| 2021 | 47.137 |
| 2022 | 27.549 |
No mercado norte-americano, o Renegade 2023 mais barato custa a partir de US$ 29.445 - algo em torno de R$ 145.605 numa conversão direta ao câmbio atual. Sob o capô, tem motor 1.3 turbo a gasolina com 180 cv de potência. Por lá, o modelo chega importado da fábrica de Melfi, na Itália.
Com o fim de linha, o papel de SUV de entrada da Jeep na América do Norte passará a ser desempenhado pelo Compass, que já está na linha 2024 e custa por lá US$ 29.995 (R$ 148.400) com o diferencial do motor 2.0 turbo de mais de 200 cv.
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E no Brasil?
Em outros mercados, como México, Europa e Brasil, o Renegade seguirá em oferta normalmente. Por aqui, o modelo tem produção concentrada em Goiana (PE) e assim seguirá pelo próximos anos, até o lançamento da próxima geração (já especulada no exterior).
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Fonte: Automotive News