Apresentado no último mês de setembro como segundo integrante da emblemática família Century da Toyota, o chamado "Century SUV" tem classificação curiosa dentro da marca. Enquanto muitos o veem como "Rolls-Royce Cullinan japonês" e enxergam neles todas as características típicas do segmento, a empresa não o reconhece como veículo utilitário esportivo de luxo.
“Chegamos a esse perfil focando no passageiro do banco traseiro, buscando um carro que herde o caráter único do Century e ao mesmo tempo atenda aos valores diversificados da época. Também nessa perspectiva, nunca pretendemos construir um SUV. Eu descreveria este carro como um 'novo conceito de mobilidade com motorista'", explicou Yoshikazu Tanaka, engenheiro-chefe da Toyota.
Apesar da interpretação interna da Toyota, são inegáveis as características de utilitário esportivo presentes no design e nas proporções do Century. O modelo chama atenção pelo porte avantajado, teto alto, formas imponentes típicas de SUVs do segmento, como o próprio Cullinan.
Ao todo, são 5.205 milímetros de comprimento, 1.990 mm de largura e 1.805 mm de altura. As medidas também incluem distância entre-eixos generosa de 2.950 mm e peso de aproximadamente 2.570 kg.
Mecanicamente, marca presença a já conhecida plataforma TNGA, mas com atualizações feitas na rigidez torcional da carroceria e outras melhorias para aumentar o conforto de condução. Outro destaque é a separação do espaço de carga da cabine, para que os passageiros relaxam nos assentos totalmente reclináveis sem ouvir nenhum ruído vindo do porta-malas.
Sob o capô, o motor 3.5 V6 a gasolina trabalha em conjunto com um motor elétrico montado na traseira, formando um sistema híbrido plug-in. O câmbio é automático do tipo CVT, com tração nas quatro rodas. A Toyota divulga potência combinada de 411 cv.
O Century não-SUV será vendido de forma selecionada e terá apenas 30 unidades comercializada a cada mês. No Japão, os preços passam de valores equivalentes a R$ 850.000.
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