Em assembleia realizada na última quinta-feira (31), o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Paulo, confirmou que já foi iniciada com a Volkswagen negociação para aplicação de novo ciclo de investimentos no Brasil. De acordo com a entidade, o novo aporte virá para dar sequência ao plano de investimentos atual, que contempla R$ 7 bilhões e será encerrado em 2026.

Ou seja, a meta é garantir a destinação de novos aportes a partir de 2026 e assegurar a aplicação dos recursos pelos 5 anos seguintes. Segundo o sindicato, além da manutenção das atividades das fábricas atuais, o objetivo de garantir novos investimentos é também ajudar o desenvolvimento do setor de autopeças da região do ABC.

O investimento que está sendo negociado é estimado em 1 bilhão de euros, ou seja, algo em torno de R$ 5,5 bilhões. Diretor administrativo do sindicato, Wellington Messias Damasceno, afirmou que as tratativas incluem projetos de novos produtos e também tecnologias de eletrificação. "Tanto elétrico puro quanto híbrido", acrescentou Damasceno.

Detalhes sobre as novidades ainda são desconhecidos, mas a circulação de rumores já adianta o caminho. No caso das tecnologias de eletrificação, a própria Volkswagen já confirmou que trabalha no desenvolvimento de sistema híbrido flex próprio para o Brasil. O uso do etanol é considerado ideal para o processo de eletrificação do mercado brasileiro. Só não está claro qual será o tipo do sistema: híbrido-leve (MHEV), híbrido convencional (HEV) ou plug-in (PHEV).

Já entre os novos produtos, há bastante expectativa em torno de inédito crossover de entrada para suceder o Gol, ficando abaixo do T-Cross e do Nivus. Além disso, há especulação em torno de inédita picape intermediária para suceder a Saveiro e rivalizar com a Chevrolet Montana. A conferir.

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