A Mitsubishi está atualmente examinando a possibilidade de produzir mais modelos híbridos, incluindo a nova geração da L200 Triton. Essa informação chegou à mídia australiana ainda em julho e mais informações estão chegando da Ásia. Uma delas é que a marca já estaria planejando o início da produção da picape eletrificada na Tailândia a partir de 2024, de acordo com o Nikkei Asia sugerem.
Com uma forte presença na Tailândia, onde já fabrica uma variedade de modelos, incluindo a popular picape L200 Triton e o estranho Xpander, espécie de van de passageiros com base na picape. Embora os detalhes específicos ainda não tenham sido divulgados, fontes indicam que a Mitsubishi Tailândia também está considerando a introdução de uma versão híbrida do Xpander, um veículo atualmente produzido na Indonésia, com planos de comercialização no Sudeste Asiático e no Oriente Médio.
Até o momento, os rumores apontam que a Mitsubishi deve apresentar a versão eletrificada da L200 Triton apenas como um híbrido convencional. É uma construção mais simples, com motor elétrico e baterias menores, além de a recarga ser feita apenas pelo motor a combustão. Isso deixaria o produto mais em conta que um híbrido plugin, com baterias maiores e que precisa ser recarregado em tomadas.
Segundo Hiroshi Nagaoka, chefe global de engenharia e estratégia de produto da Mitsubishi, uma estrutura híbrida convencional permitiria usar o chassi atual, tornando-se uma solução boa e de rápida adoção também. Até se pensa sobre uma versão híbrida plug-in, porém o projeto está engavetado até que as baterias evoluam para ter mais densidade energética.
Seja qual for a tecnologia, a Mitsubishi sabe que será uma versão importante para a linha, pois as principais picapes da categoria terão variantes eletrificadas no futuro. A Ford está trabalhando em uma Ranger híbrida plugin para o ano que vem, enquanto a Toyota Hilux confirmou uma configuração híbrida-leve para a próxima geração da picape. Além disso, Nissan e Renault poderão aproveitar a mecânica eletrificada para as novas Frontier e Alaskan, reduzindo custos de desenvolvimento e produção.
Fonte: Nikkei Asia via Drive Australia
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