Uma renovação está a caminho para o Volkswagen Taos no Brasil. O SUV médio caminha para seu terceiro ano no mercado nacional, mas já tem bem mais tempo de vida na China, onde é conhecido como Tharu. O utilitário já foi reestilizado por lá e, embora tenha uma cara diferente, ainda tem elementos que podem ser utilizado no modelo sulamericano. E agora a Volkswagen registra o Taos chinês no Brasil.

As imagens de registros publicadas hoje pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) mostram o Volkswagen Taos exatamente com o design recém-lançado na China, em diversos ângulos. De cara, a frente é a parte que mais vai chamar a atenção dos brasileiros, por usar uma identidade visual diferente do Taos vendido aqui. Enquanto aqui a inspiração foi o Tiguan, o modelo chinês era mais próximo do enorme Atlas, com sua grade reta e formando uma linha com os faróis. Para a reestilização, a VW mexeu no conjunto ótico, deixando-o mais largo e com uma linha em LED no meio. O resultado é de gosto duvidoso.

A frente pode não afetar o carro nacional, mas é outra história na traseira, onde o Taos e o Tharu eram semelhantes. O SUV ganhou uma lanterna interligada por uma barra em LED percorrendo a traseira, seguindo um estilo que a Volkswagen tem usado em mais modelos de sua linha global. Ela é iluminada, ao contrário do que acontece com o T-Cross.

Do lado de dentro, o SUV mudou mais do que o esperado, alterando muito do visual como as saídas de ar, agora na vertical. A central multimídia está maior e pulando para fora do painel, ao invés de ser integrada ao acabamento como antes. Não sabemos o quanto disso pode ser utilizado no Taos feito na Argentina.

Na China, o Taos agora passa a contar com o motor 1.5 TSI de série, com 160 cv e 25,5 kgfm, ao invés do 1.4 TSI de 150 cv como no carro vendido no Brasil. Por aqui, não esperamos que o 1.4 deixe de ser oferecido, porém deve trazer uma novidade, com a adoção de um sistema híbrido-leve de 48 volts. A fabricante tem testado a tecnologia no país e fontes ligadas à marca contaram a Motor1.com que a ideia é oferecer o sistema no país, porém a estreia aconteceria em um veículo mais caro primeiro antes de equipar o resto da linha.


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