À venda desde fevereiro no Brasil, a terceira geração do BMW X1 veio atualizado para encarar a concorrência formada pelos rivais Audi Q3 e Mercedes-Benz GLA. Assim, o SUV compacto premium trouxe nesta geração o motor 1.5 turbo, cuja proposta é de oferecer um consumo um pouco melhor que o modelo antigo, que só tinha a disposição o 2.0 turbo. Dito isso, comparamos os números das duas gerações, principalmente os 2.0.
O novo BMW X1 conta com o motor três cilindros 1.5 turbo na versão sDrive18 GP, que é a configuração de entrada do utilitário, com essa especificação, ele entrega 156 cv de potência e 23,4 kgfm de torque. Os números de consumo divulgados pelo programa de etiquetagem do Inmetro indicam um consumo de 11,4 km/litro na cidade e 13,5 km/litro na estrada, abastecido sempre com gasolina.
Já nas configurações sDrive20i X-Line e sDrive20i M Sport, a nova geração do BW X1 traz um motor quatro cilindros 2.0 turbo, que aqui entrega seus 204 cv e 30,6 kgfm de torque. O consumo fica um pouco aquém do 1.5 turbo, assim o utilitário pode fazer até 10,7 km/litro rodando em trajeto urbano e 13 km/litro no rodoviário – sendo que o X1 sDrive20i M Sport tem uma leve diferença, fazendo 10,6 km/l e 12,9 km/, respectivamente.
A geração anterior era comercializada somente com o mesmo motor 2.0 turbo. Ele oferecia um pouco menos de força que a nova geração: eram 192 cv de potência e 28,6 kgfm de torque. Seus números do Inmetro apontam 9,5 km/litro na cidade e 11,7 km/l na estrada nas antigas versões sDrive 20i X Line e sDrive20i M Sport, enquanto a SDrive20i Active Flex era um pouco melhor com seus 9,8 km/l e 12,2 km/l.
Na prática a geração anterior bebia um pouco mais. Isso provavelmente se deve a recalibração do motor e porque também o 2.0 era flex, podendo beber etanol ou gasolina, o que sabemos que na média essa configuração acaba sendo menos eficiente do que um motor apenas a gasolina. Outra diferença também é que o câmbio no modelo antigo era automático de 8 marchas, enquanto o novo recebeu uma transmissão automatizada de dupla embreagem de 7 velocidades. A tração em ambos é dianteira.
Na ficha técnica, o BMW X1 não cresceu tanto assim. São 4,50 metros de comprimento, 7 centímetros a mais do que seu antecessor, enquanto o entre-eixos ficou 2 cm maior para medir 2,69 m. A largura ganhou 2 cm e agora tem 1,84 m, enquanto a altura foi para 1,64 m, um acréscimo de 5 cm. Só que o seu desenho causa a impressão de que ele é maior do parece, isso graças a frente com o capô alto e suas linhas mais robustas.
O design ostenta muitos vincos, principalmente na parte dianteira. A grade ficou em um tamanho adequado, sem exagerar como no X7 e conta com um sistema ativo, abrindo e fechando de acordo com a velocidade, para melhorar a aerodinâmica. O mesmo acontece na entrada de ar no para-choque, consideravelmente larga.
Entre os equipamentos, traz a combinação de duas telas lado a lado, uma de 10,2 polegadas para o painel de instrumentos e outra de 10,7 polegadas para a multimídia. Soma ainda faróis full-LED adaptativos de série, rodas de 18 a 20 polegadas (dependendo a versão), head-up display, teto solar panorâmico, ar-condicionado digital de três zonas e sistema de som Harman-Kardon, além de carregador wireless e Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
RECOMENDADO PARA VOCÊ
BMW X1 troca versão de entrada por uma mais potente; entenda
Fiat Mobi alcança 600 mil unidades produzidas em quase 9 anos de mercado
BMW acelera crescimento com lançamentos e aumento de produção
VW revela novo Tiguan 2025 nos EUA e adianta SUV que pode vir ao Brasil
BMW faz promoção com Série 3 e X1 ofertados com condições especiais
Quer apostar? Híbridos vão depreciar mais que elétricos daqui a 10 anos
Novo BMW X1 ganha versão esportiva de 317 cv e novo sistema multimídia