Reino Unido estuda reduzir velocidade e proibir carros aos domingos

Relatório sugere medidas para reduzir uso de combustível e atingir metas climáticas

Evening heavy traffic on busiest British motorway M25 in London Evening heavy traffic on busiest British motorway M25 in London

Relatório elaborado recentemente pelo Comitê de Auditoria Ambiental sugere ao governo do Reino Unido importantes mundanas na estrutura de tráfego do país para reduzir o uso de combustível. O artigo recomenda que o Departamento de Transportes consulte o setor sobre a implementação de diversas medidas, incluindo tanto ações de alcance individual para cada motorista quanto mudanças de cunho coletivo.

O plano contempla um total de 10 pontos, todos focados em reduzir a demanda por petróleo. Entre as medidas sugeridas, destaque para redução do limite de velocidade nacional em pelo menos 10 km/h e proibição da circulação de carros aos domingos em grandes cidades. Além disso, a lista inclui medidas para tonar o transporte público mais acessível, estímulo às caminhadas e incentivo ao uso de bicicleta.

O relatório também elenca preocupação com o aumento da demanda por veículos maiores e mais pesados, especialmente SUVs. São modelos que ganham cada vez mais espaço na preferência do consumidor e, em virou do peso e do porte, emitem mais CO2 do que os modelos menores e até mais antigos.

Por exemplo, o Ford Fiesta 1.0 Ecoboost MHEV (híbrido eleve) emite oficialmente 114g/km de CO2, enquanto o irmão maior Puma, também da Ford, libera 122g/km com o mesmo motor. A mesma preocupação é direcionada também para carros elétricos. Enquanto o Peugeot e-208 (puramente EV) roda até 360 km por carga, o irmão e-2008 (maior e mais pesado) alcança apenas 340 km com o mesmo conjunto de motor e bateria.

“O rápido crescimento nas vendas de carros elétricos é encorajador, mas levará muitos anos para substituir os veículos a gasolina e a diesel”, diz o relatório. “Para que o Reino Unido cumpra seus sucessivos orçamentos de carbono sob a Lei de Mudanças Climáticas de 2008 e o Acordo de Paris, as emissões de transporte devem começar a cair mais rapidamente”, completa.

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