Más notícias para os entusiastas de hatches médios! Isso porque a Hyundai está programando o fim da linha para um de seus veículos mais polêmicos (ao menos no Brasil). Estamos falando do Veloster, que deverá ter sua produção encerrada em julho na Coreia do Sul, isso de acordo com uma reportagem da publicação sul-coreana Hankyung, citando fontes não reveladas.
Segundo a reportagem, a Hyundai Motor Company está descontinuando completamente a nomenclatura Veloster depois de pouco mais de uma década de seu lançamento, o que já faz 11 anos. O movimento parece ter sido feito visando reforçar a produção da Hyundai para a próxima geração do pequeno SUV Kona, bem como a venda do Elantra N, versão esportiva do sedã que também é conhecido como Avante N em seu país de origem, na Coreia. O fim da linha para o Veloster é o mesmo decretado para o hatchback híbrido Ioniq, que também terá sua produção encerrada em julho.
Atualmente, a Hyundai produz exclusivamente apenas a configuração esportiva Veloster N, abandonando a versão tradicional no processo. Atualmente o esportivo é fabricado em uma das linhas de produção da fábrica Ulsan 1 da Hyundai, onde o Kona está sendo montado. Com a chegada da próxima geração do compacto SUV no próximo ano, o fim da produção do Veloster deverá deixar mais espaço na linha de montagem para ser feito o modelo que tem mais mercado, ou seja, que vende mais.
A publicação também citou a preferência do mercado - tanto local quanto global - pelo Elantra N em relação ao Veloster N. A montadora tem vendido menos unidades do Veloster N desde o lanlamento da versão esprotiva do sedã no ano passado - algo bastante compreensível, já que estes dois carros se sobrepõem em termos de desempenho.
Enquanto isso, o Hyundai Kona da próxima geração tem sido visto repetidamente em testes pelas estradas, com o recente flagra contando com menos camuflagem do que antes. A segunda geração de Kona parece que vai manter a solução de faróis divididos.
Espera-se que o próximo Kona seja revelado por completo em 2023, considerando que o modelo reestilizadp acabou de ser lançado no final de 2020. Ainda não há confirmação nesta programação, portanto vamos todos ficar no aguardo de um anúncio oficial por parte da fabricante. As versões híbridas e elétricas, no entanto, muito provavelmente estarão dentro da oferta do modelo da nova geração.
No Brasil, o Veloster chegou às lojas em 2011 e fez um barulho por seu design incomum. Porém, logo virou motivo de muita polêmica. A Caoa dizia que o hatch tinha um motor 1.6 com injeção direta de combustível e 140 cv de potência. A realidade era que o 1.6 tinha injeção convencional e somente 128 cv. Além disso, muitos dos equipamentos prometidos como bancos com ajuste elétrico ou navegador por GPS não equipavam o veículo. Isto fez com que a Caoa até perdesse um processo na justiça, movido por um comprador que acabou recebendo o carro com todos os itens prometidos.
Com a imagem manchada, a Caoa até chegou a prometer as vendas do Veloster com um 1.6 turbo de 204 cv e 27 kgfm de torque. Algumas unidades vieram para o processo de homologação e foram vistas pelas ruas diversas vezes. Porém, silenciosamente, a marca colocou estas unidades do Veloster Turbo para venda nas concessionárias e desistiu do lançamento do carro.
Fonte: Hankyung
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