Hyundai Veloster tem gama reduzida e começa a sair de linha
Nos EUA, 5 diferentes versões acabam de ser descontinuadas, ficando apenas a apimentada N
A Hyundai está reduzindo significativamente a oferta do cupê Veloster nos Estados Unidos. No lançamento da linha 2022 do modelo, realizado recentemente, a marca enxugou o catálogo e retirou de linha nada menos que 5 versões de uma só vez. Os acabamentos 2.0, 2.0 Premium, R-Spec, Turbo e Ultimate foram descontinuados, restando apenas a variante topo de linha N, que tem preparação exclusiva de fábrica.
O anúncio não chega a ser surpreendente para os norte-americanos, tendo em vista a ausência já sentida do modelo nas concessionárias. Não à toa, uma queda brusca vem sendo verificada nas vendas deste ano. No acumulado até junho, apenas 1.361 unidades forma vendidas. Em 2020, ano em que o resultado também não foi animador, cerca de 6.785 unidades foram emplacadas. Um ano antes, em 2019, foram entregues 12.849 exemplares.
Galeria: Hyundai Veloster N
O auge do cupê nos Estados Unidos foi alcançado em 2012, ainda na primeira geração, quando 38.102 unidades foram vendidas. O bom ritmo foi mantido até 2016 (30.053 unidades), mas desde 2018, com a chegada da segunda linhagem, os emplacamentos caíram pela metade. Com o enxugamento da gama, a Hyundai seguirá estratégia parecida com a da Volkswagen, que por lá descontinuou o Golf tradicional e manteve em oferta apenas as variantes GTI e R.
A versão N, agora solitária, se diferencia pelo acerto dinâmico único e preparo especial de fábrica. Sob o capô, tem motor 2.0 turbo com 280 cv de potência e 35,9 kgfm de torque de 1.450 a 4.700 rpm. O câmbio pode ser manual de 6 marchas ou automatizado de dupla embreagem e 8 velocidades. Diante do novo posicionamento e das vendas baixas, resta saber agora quanto tempo mais o Veloster irá durar no mercado.
Veloster no Brasil
No Brasil, o cupê foi vendido oficialmente entre 2011 e 2014, emplacando aproximadamente 13.321 unidades. Gerou diversas polêmicas quanto ao desempenho, principalmente por ser equipado com motor diferente do anunciado pela marca. As propagandas anunciavam 140 cv extraídos de um propulsor 1.6 com injeção direta, mas sob o capô estava o conhecido 1.6 aspirado de 128 cv emprestado do HB20 - fato que gerou diversas ações judiciais.
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