Depois de praticamente 12 anos de mercado, o Fiat Doblò finalmente troca de geração na Europa. A nova linhagem acaba de ser apresentada e nasce como mais um fruto da importante sinergia estabelecida entre as marcas do grupo Stellantis. Incorpora avanços importantes sobre o modelo anterior e, pela primeira vez, o multiuso passa a ser oferecido em versão puramente elétrica.

Logo de cara, os mais atentos devem notar semelhanças com os modelos Citroën Berlingo e Peugeot Partner. Não é coincidência: o Doblò 2023 é derivado diretamente deles. Em estratégia de badge engineering (termo que define a prática de comercializar um mesmo veículo sob duas ou mais marcas diferentes), o modelo basicamente só muda os logotipos. Faróis, para-choques, vincos, lanternas e painel... tudo permanece praticamente inalterado.

Galeria: Novo Fiat E-Doblò 2023

O rebadge foi baseado especialmente nas versões comerciais dos franceses, já que nas variantes para passageiros ambos adotam design diferente na dianteira. O novo logotipo da Fiat é destaque na frente, mas curiosamente não é usado na traseira ou no interior (onde prevalece o emblema antigo com fundo avermelhado). Já no Brasil, o novo padrão é adotado em todos os lançamentos da marca, tanto interna quanto externamente.

Segundo a Fiat, o Doblò 2023 está disponível em versões cargo e passageiros, com amplo leque de configurações. São duas opções de tamanho para a carroceria (4,40 ou 4,75 metros de comprimento) e duas de entre-eixos (2,78 m ou 2,97 m), além de três versões de acabamento (Van, Crew Cab e Combi).

Novo Fiat E-Doblò 2023

Na mecânica, o destaque fica por conta do trem de força elétrico do modelo e-Doblò. O conjunto inclui motor elétrico de 136 cv de potência, bateria de 50 kWh e variados modos de condução. Dados de fábrica indicam autonomia de 280 km, levando em conta os padrões do ciclo WLTP.  Já as versões tradicionais contam com motor 1.2 turbo a gasolina de 110 cv e 1.5 turbodiesel de 100 cv ou 130 cv. O câmbio pode ser manual ou automático de 8 marchas.

As vendas serão iniciadas em breve nos principais mercados da Europa. O velho Doblò não sairá de linha imediatamente e deverá ficar em produção na Turquia por mais algum tempo. Já no Brasil, o Dlobò estacionou por anos na primeira geração e deixou da ser vendido no ano passado.

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