Aqui no Brasil, quando a General Motors lança uma versão RS, ela tem apenas um visual mais esportivo e, normalmente, é posicionada abaixo da variante topo de linha. É a mesma estratégia usada em outros mercados como nos EUA. Só que na China foi diferente, com a estreia do Chevrolet Tracker RS, que inicia as vendas por lá a partir de 109.900 yuans (R$ 79.241), com um motor 1.5 turbo de 184 cv e outras melhorias como um inédito painel de instrumentos digital e nova central multimídia.
A estreia do Chevrolet Tracker RS marca uma mudança na estratégia para o SUV por lá, pois passa a ser o único disponível nas lojas. Assim, as configurações com o 1.0 turbo de 125 cv 1.3 turbo de 165 cv deixam de serem oferecidas, substituídas pelo 1.5 turbo de 184 cv e 25,5 kgfm de torque, combinado a uma transmissão automática do tipo CVT. A GM diz que acelera de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos – o Tracker 1.2 turbo vendido no Brasil registrou 9,5 s em nossos testes. O consumo declarado é de 15,7 km/litro.
Outra novidade está no interior, que foi renovado de leve. Recebeu um inédito painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas, e uma central multimídia do mesmo tamanho. Elas foram colacadas lado a lado como a Mercedes-Benz constuma fazer, mas há uma divisão no acabamento do cluster, ao invés de apenas parecer uma tela gigante. A alavanca do câmbio tem uma manopla larga como algumas marcas premium usam.
Como todo carro da linha RS, o Tracker adota uma grade pintada de preto brilhante, inclusive na barra que cria a divisão na entrada de ar (que, no modelo nacional, ainda é cromada). A cor preta é usada também no logo da empresa, nos espelhos laterais e nos para-choques. A cabine tem uma linha vermelha no painel e costura vermelha para os bancos e volante.
Todas as versões vem de série com freio de estacionamento eletrônico com função Autohold, faróis de LED, iluminação diurna, controle de estabilidade, central multimídia de 10,25” e painel de instrumentos digital de 10,25”. As configurações mais caras adicionam ar-condicionado automático, faróis com acendimento automático, chave presencial, frenagem automática de emergência com detector de pedestres, assistente de permanência em faixa, sensor de chuva, entre outros.
Fontes ligadas à GM no Brasil dizem que estas mudanças feitas para o Tracker chinês são pontuais e não afetarão o modelo nacional de forma alguma. A central multimídia maior e o painel de instrumentos digital são equipamentos que estão cada vez mais comuns nos carros por lá e o Tracker precisava dos itens para manter-se competitivo. Um executivo da marca teria dito até que foi feito “de forma emergencial”.
Já dirigimos o futurista BMW iX no Brasil. O SUV 100% elétrico, que custa até R$ 800 mil por aqui, é o modelo movido a bateria com a maior autonomia do país. Além do visual, a modernidade também está no seu interior nas tecnologias que usa. Confira o vídeo completo:
RECOMENDADO PARA VOCÊ
À espera de mudanças, Chevrolet vende Tracker com bônus de até R$ 15.000
Fiat Mobi alcança 600 mil unidades produzidas em quase 9 anos de mercado
Novo Chevrolet Tracker 2026 dá as caras e pode estrear sistema híbrido
VW revela novo Tiguan 2025 nos EUA e adianta SUV que pode vir ao Brasil
Desconto para PCD: os SUVs que você pode comprar com as isenções
Quer apostar? Híbridos vão depreciar mais que elétricos daqui a 10 anos
Varejo: Tracker lidera e Tiggo 7 entra no top 5 nas vendas de agosto