Nova Ford Ranger fabricada na Argentina terá 46% de conteúdo local

A divisão da Ford na Argentina aguardada com bastante expectativa o início da produção local da nova geração da Ranger. A fábrica de Pacheco, responsável pela montagem do modelo, vem passando por profundo processo de modernização e recebendo investimentos da ordem de US$ 580 milhões. A fabricação em série será iniciada em 2023 e terá aproximadamente 46% de conteúdo local - bem acima da média nacional de 30%.

De todo o montante aplicado, cerca de 30% estão sendo destinados à produção local de autopeças e componentes. O restante tem sido usado para financiar profundas reformas nos setores de montagem, estamparia, carroceria e pintura. Destaque ainda para obras de infraestrutura para a instalação de uma nova linha de prensas de alta velocidade, incluindo trabalhos de terraplenagem, fundações e elevação dos telhados existentes.

No setor de carroceria, novas células automáticas com tecnologia de ponta foram incorporadas e 338 robôs de soldagem e manuseio estão sendo instalados. O investimento inclui ainda novas infraestruturas: tetos, pisos e sistema de iluminação (agora totalmente em LED para reduzir o consumo de energia e contribuir para a sustentabilidade). Como já acontece hoje, Pacheco abastecerá o mercado interno e exportará cerca de 70% da produção para mercados do exterior, especialmente Brasil e demais países latinos.

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A nova Ranger chegará às lojas da região em 2023 com importantes avanços tecnológicos e mecânicos. Com design completamente repaginado, a picape ganhou elementos inspirados na irmã maior F-150 e linhas bem mais imponentes. Na cabine, é destaque a central multimídia vertical de 12 polegadas (aos moldes do que já vimos nas picapes RAM e Fiat Toro). Novos recursos de assistência à condução também foram adicionados, garantindo maior nível de segurança.

Sob o capô são esperadas duas opções de motorização, ambas turbodiesel. Versões de entrada terão propulsor 2.0 diesel biturbo com 210 cv de potência (3.750 rpm) e 51 kgfm de torque (1.750 rpm), enquanto as mais caras adotarão o 3.0 V6 turbodiesel de 250 cv (3.250 giros) e 61,2 kgfm de força (1.750 rotações). O câmbio será sempre automático de 10 marchas, com tração 4x4.

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Donos de SUVs e sedãs, a Ford quer vocês. Mas não é como a volta de sedãs ou com mais SUVs, mas com a picape Maverick, que se apoia tanto em um nome com diversas funções dentro da marca na história quanto com a tradição que a empresa tem em fazer picapes. Mas não será tão simples conquistá-lo quanto parece.

Para a Maverick, a Ford do Brasil adotou a mesma estratégia do Bronco Sport. Importada do México em versão única, Lariat FX4, motor 2.0 turbo, transmissão automática de 8 marchas e tração integral automática e sem opcionais. Veja o que achamos da picape: