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Volkswagen investe US$ 250 milhões na Argentina para renovar Amarok

Picape média receberá uma nova reestilização e SUV Taos receberá mais peças feitas no país

Investimento na Volkswagen Argentina (2022-2026)

Agora que o Taos está sendo vendido, a Volkswagen prepara seu novo investimento para a fábrica em General Pacheco (Argentina). A fabricante anunciou um aporte de US$ 250 milhões para o complexo argentino, que serão usados para renovar a Amarok, montar motos da Ducati e aumentar a nacionalização do Taos. Porém, a marca já deixa claro que prepara novos produtos para os próximos anos.

O novo aporte será para o ciclo entre 2022 e 2026. Parte será usado para a nova estamparia a quente, a primeira de uma fábrica na Argentina. A montadora adianta que prepara uma renovação da Amarok, com “mudanças no desenho, segurança e tecnologia”. Pablo Di Si, presidente da VW para América Latina, explicou: "Vamos atualizá-la, vamos modernizá-la e vamos equipá-la com mais segurança para que siga vendendo aqui e em toda a América Latina". E o investimento também será usado além da marca Volkswagen, pois as motos da Ducati serão montadas na fábrica de transmissões em Córdoba.

A declaração está alinhada com as informações anteriores de que a Amarok feita na Argentina não mudaria de geração. Ao invés disso, a geração atual seria atualizada para ser vendida por mais alguns anos, visto que suas rivais preparam mudanças importantes. A Ford prepara a nova geração da Ranger para o ano que vem, feita no país vizinho e, embora a nova Amarok seja baseada na picape da Ford, a VW optou por só montá-la na África do Sul.

Outra parte do dinheiro irá para o aumento da nacionalização do Taos, de forma a reduzir o custo de produção e deixar o SUV mais competitivo. E isto será usado além do SUV, pois a Volkswagen diz que isto implica em “um salto tecnológico a nível produto e no processo produzido que oferecem uma maior flexibilidade para a produção de novos modelos, o que assegurará a sustentabilidade de nossas fábricas para os próximos anos.” Ou seja, isto serve como uma preparação para a chegada de novos modelos. Um comunicado do governo argentino diz que o complexo teria novos produtos com um claro “perfil exportador.”

Uma das grandes apostas para os próximos anos é a versão de produção da picape Tarok. Revelada no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018 como um conceito, a caminhonete estava praticamente pronta para ser feita. Combinando elementos do Taos (conhecido naquela época como Projeto Tarek) e a Amarok, é feita com a plataforma MQB-A1 do SUV e tem o tamanho certo para enfrentar a Fiat Toro, medindo 4,9 metros de comprimento. O conceito tinha o motor 1.4 TSI de 150 cv, mas a marca dizia que também contaria com o 2.0 TDI de 150 cv.

Pablo Di Si, disse anteriormente que este é um projeto que sempre foi defendido internamente e que ele apreciava muito, mas que acabou indo para a gaveta no início da pandemia. Recentemente, a consultoria IHS Markit adiantou que a Tarok seria feita na Argentina em 2025, o que a colocaria dentro deste ciclo de investimento.

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