Último carro esportivo "raiz" produzido no Brasil, o Renault Sandero R.S. deu seu adeus ao mercado nacional em dezembro do ano passado, quando ganhou a edição R.S. Finale limitada a apenas 100 unidades. E agora a marca francesa anunciou que a última unidade produzida do Sandero R.S. Finale será guardada no acervo da marca para se juntar a outros 15 veículos importantes de sua história.
O Sandero R.S. Finale tem a plaqueta 100/100 em seu console central para comprovar que ali se trata da última unidade produzida pela Renault, um modelo que já nasce como um carro de colecionador. Assim, o hatch esportivo se junta a outros modelos no Acervo Histórico da marca, que são expostos de forma rotativa nas quatro fábricas e na recepção principal do Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, Paraná.
Em comum, todos esses 15 carros da Renault têm sua importância para a marca do losango, pois contam diferentes momentos e fases da montadora. Além disso, as unidades que fazem parte desse acervo são desde veículos produzidos na fábrica da Renault em São José dos Pinhais, até carros globais, passando por carros-conceito e até veículos de competição – à exemplo do monoposto de Fórmula 1.
“O Sandero R.S. 2.0 é um modelo emblemático e merece um espaço neste acervo tão representativo da história da marca no Brasil e no mundo. Preservar a trajetória de um veículo produzido para entusiastas apaixonados pela marca, é um orgulho pra todos nós da Renault”, conta Caique Ferreira, diretor de Comunicação da Renault do Brasil.
A série de despedida Sandero R.S. Finale trouxe algumas exclusividades em relação aos modelos “comuns”, já que seus proprietários receberão uma caixa com pôster com desenho técnico do Sandero RS, além de itens da griffe R.S como boné, chaveiro, garrafa e carteira. Em relação ao carro em sai, o kit Finale inclui Por uma plaqueta de metal numerada afixada no console central, identificando qual o número de produção da unidade dentre as últimas 100 produzidas.
Desde que foi lançado no Brasil em 2015, o Sandero RS teve 4.600 unidades produzidas. Apesar de ser baseado em um hatch de entrada básico, a Renault oferecia o hatch com todo um retrabalho de suspensão e direção desenvolvido pela Renault Sport,a divisão esportiva da marca. Além disso, o hatch esportivo vinha equipado com pneus de alta performance Michelin Pilot Sport 4.
Fora o retrabalho para otimizar o desempenho do modelo em pistas, o que ficou provado por sua grande presença nos chamados trackdays em todo o Brasil, o Sandero R.S. tinha como diferenciais também bancos tipo concha e o motor 2.0 16V flex que, no Sandero RS, entregava até 150 cv de potência e 20,9 kgfm de torque quando abastecido com etanol. O câmbio era manual de 6 marchas. Devido as novas regras de emissões que entraram em vigor em 2022, o 2.0 deixou de ser fabricado – decretando assim o fim do esportivo.
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