Se você estava se planejando para comprar um Bugatti, a notícia não é boa. Mesmo com a situação complicada vivida pela indústria automotiva, com escassez de componentes e aumento de custos internacionais, a fabricante de superesportivos passou por 2021 praticamente sem nenhum arranhão. Mais do que, quebrando até recordes. Driblou facilmente a crise e alcançou no ano passado o melhor resultado comercial de sua história.
Ao todo, a marca francesa conseguiu comercializar 150 unidades e vai entregar aos seus clientes aproximadamente 80 desses exemplares. Os demais, apesar de já vendidos, serão entregues posteriormente, seguindo o cronograma de produção de cada modelo.
O que chama atenção nesse cenário é o fato de a Bugatti ter vendido todas as unidades restantes de seus modelos. Na prática, a empresa literalmente não tem mais carros para ofertar no mercado.
O superesportivo Chiron, por exemplo, tem produção limitada a 500 exemplares e teve comercializados no ano passado os poucos ainda disponíveis. O estoque da versão Bolide, limitado a 40 unidades, também foi todo encomendado. O mesmo vale para as 10 unidades do Centodieci e os 40 exemplares do Divo.
A partir de agora, a Bugatti se dedicará a tocar a produção das unidades encomendadas e concluir as entregas. Além disso, deverá acelerar o desenvolvimento do sucessor do Chiron e aprofundar as sinergias com a Rimac, que desde meados de 2021 se tornou controladora da marca francesa.
Detalhes específicos sobre o projeto ainda são mantidos sob sigilo, mas tudo indica que o novo supercarro tomará como base as tecnologias da Rimac e nascerá como primeiro híbrido da Bugatti. Há ainda quem aposte em um superesportivo totalmente elétrico, enquadrado nos novos rumos da indústria e sem o emblemático motor W16 8.0 de 1.600 cv.
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