A Lotus se prepara para encerrar um clico e dar um passo importante rumo ao início de uma nova era comercial. Em comunicado publicado nesta quinta-feira (23), a empresa confirmou que de um só tacada encerrou a produção dos modelos Elise, Exige e Evora. Ao mesmo tempo, começou a preparar a fábrica de Hethel, na Inglaterra, para iniciar a montagem do recém-apresentado Emira, sua nova aposta.
O fim de linha triplo representa um acontecimento e tanto para a marca, levando em conta a importância histórica dos modelos. O Elise, por exemplo, foi lançado em 1996, seguida pelo Exige no ano 2000 e pelo Evora por volta de 2009. Os três receberam atualizações e diversas versões ao longo dos anos, somando mais de 51.738 unidades vendidas ao longo desses 26 anos. Na prática, significa quase 50% de toda a produção da história da empresa desde a fundação em 1948.
A plataforma usada pelo Elise/Exige também foi adotada nos modelos 340R, Europa, 2-Eleven e 3-Eleven. Além disso, serviu para veículos de fora da marca Lotus, como Opel Speedster, Vauxhall VX220 e Tesla Roadster. Corre por fora ainda o Hennessey Venom GT, que teve apenas 13 unidades produzidas, mas chegou a ser o carro mais rápido do mundo e estabeleceu vários outros recordes.
O trio que se despede dá adeus ao mercado na forme de edições especiais Final Edition: Elise Sport 240, Exige Cup 430 e Evora GT430 Sport, na cores amarelo, verde e cinza, respectivamente. Curiosamente, nenhum será comercializado. Segundo a marca, os três se tornarão membros permanentes da coleção da própria empresa.
Os três serão sucedidos pelo Emira, que entrará em produção no próximo ano e será o último veículo com motor a combustão da marca. O portfólio contará ainda com o Evija e um inédito SUV a ser feito na China (ambos elétricos).
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