"Não é apenas uma Edição Limitada, é uma Edição Final" - é assim que Aston Martin descreve o novo Vantage V12, sugerindo fortemente que a estreia do supercarro em 2022 marcará o fim da linha para o poderoso motor V12. É claro que não podemos esquecer o 6.5 V12 aspirado feito pela Cosworth que estará no hipercarro Valkyrie, mas este é um motor diferente para uma máquina ultraexclusiva.

Com a marca de Gaydon confiando fortemente nos motores V8 e de seis cilindros em linha da Mercedes-AMG enquanto promete tornar-se cada vez mais elétrica até 2030, o fim está próximo para os propulsores maiores da empresa. Isto sem contar que as restrições à emissões de poluentes cada vez mais fortes está acelerando o downsizing para os carros a combustão. Basta olhar para o DBX vendido na China, com um motor de seis cilindros em linha e com sistema híbrido-leve, enquanto a Europa receberá uma versão eletrificada do SUV.

Galeria: Aston Martin Vantage RS V12 - Flagra

A frase "nunca saia silenciosamente" no teaser acima sugere que o V12 sairá de cena fazendo muito barulho, literalmente. Rumores apontam que este motor terá uma relação com o que equipa a série especial V12 Speedster. Acredita-se que o carro será batizado como V12 RS, nome que não é usado desde 2008, com um 5.2 biturbo. No caso do modelo conversível Speedster, entrega 700 cv e 76,8 kgfm de torque.

Com este motor, o Speedster é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 319 km/h. Espere por um desempenho bem próximo no caso do Vantage V12 RS. Também deve vir com uma reestilização, a última para o esportivo, visto que a marca já anunciou uma nova geração totalmente elétrica para 2025, quando o DB11 também perderá o motor a combustão.

Agora dando as ordens na Aston Martin, o ex-chefe da AMG Tobias Moers não descartou a possibilidade de um Vantage híbrido plug-in no futuro, supostamente adaptando a motorização da nova geração do Mercedes-AMG C63, que estreará ano que vem. Quando o Vantage V12 estrear no próximo ano, com ou sem o sufixo RS, esperamos que tenha poucas unidades produzidas e um preço bem alto, apelando para a exclusividade de ter um dos últimos carros V12 da Aston Martin.

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