A Honda anuncia na Ásia o lançamento de uma versão exclusiva e com potência reduzida da nova geração do Civic. A variante estreia especificamente em Singapura e sai de fábrica equipada com motor 1.5 VTEC turbo com apenas 129 cv e 18,3 kgfm de torque. São quase 50 cv a menos que o habitual, já que o sedã é vendido em diversos outros mercados com potência de 178 cv e torque de 24,5 kgfm - extraído do mesmo propulsor.

A explicação para os números reduzidos está na legislação local. Por lá, veículos equipados com motores de cilindrada não superior a 1.600 cc (1,6 litros) e potência máxima 132 cv são enquadrados em uma categoria específica e desfrutam de vantagens para custar mais barato. O Civic já se enquadrava no quesito motor, mas precisou perder potência para atender às exigências por completo.

Galeria: Novo Honda Civic - Singapura

A lista de itens de série inclui faróis luzes diurnas de LED, lanternas com iluminação também em LED, rodas de 16 polegadas, entrada e partida do motor sem chave, modo de direção ECON, carregador sem fio para smartphones, bancos revestidos em couro, volante multifuncional, ar-condicionado automático com saídas para o bancos traseiros, entre outros.

Destaque ainda para quadro de instrumentos digital, sistema multimídia de 9 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay, além do pacote de segurança Honda Sensing (piloto automático adaptativo, sistema de mitigação de frenagem de colisão, aviso e assistência de manutenção de faixa, alerta de saída da estrada, hold assist, hill start assist, 6 airbags e fixação Isofix).

São oferecidas ao todo 7 opções de cores: Cinza Metálico, Azul Névoa Matinal Metálico, Branco Platina Pérola, Prata Lunar Metálico, Pérola Preto Cristal, Vermelho Ignite Metálico e Azul Esportivo Brilhante Metálico. A garantia é de 5 anos, com mais 1 ano de serviços gratuitos.

Novo Civic no Brasil

O lançamento da nova geração no Brasil é aguardado para 2022, mas até o momento ainda é cercado de incertezas. Rumores indicam que o modelo deixará de ser fabricado em solo nacional e passará a chegar ao país como importado, apenas em versões selecionadas e com posicionamento específico. A mudança seria reflexo do encolhimento vivido pelo segmento de sedãs médios no mercado nacional, que torna inviável o investimento para nacionalização.

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