A SSC North America virou notícia em outubro de 2020, quando o hipercarro Tuatara supostamente teria batido o recorde de velocidade máxima. Na época, a empresa disse que o sucessor espiritual do Ultimate Aero teria chegado a 484 km/h correndo em uma direção e absurdo 533 km/h em outra, o que dá uma média de 508,73 km/h.

Pouco depois da publicação do vídeo, muitos espectadores apontaram diversas discrepâncias, fazendo com que este recorde de velocidade fosse contestado. Em janeiro deste ano, a empresa fez mais uma prova, desta vez chegando a 450,1 km/h e 460,4 km/h na ida e volta na pista, o que já é bem abaixo do resultado anterior. E só agora a SSC admite que nunca quebrou a barreira das 300 milhas por hora (483 km/h).

 

"Gostaríamos de reconhecer publicamente que nós não alcançamos a velocidade divulgada anteriormente de 331 mi/h (533 km/h) ou mesmo as 301 mi/h (484 km/h) em outubro de 2020. Estamos realmente de coração partido como empresa quando descobrimos que não alcançamos esse feito, e estamos em um esforço contínuo para quebrar a barreira das 300 mi/h (483 km/h) com transparência, oficialmente e sem deixar dúvidas."

A tentativa deveria ter acontecido em maio, mas os planos foram descartados quando o caminhão que fazia o transporte do Tuatara capotou por conta de uma ventania, destruíndo o veículo. O fundador da empresa e CEO, Jarod Shelby, disse ao site Muscle Cars and Trucks no íncio da semana que eles "se recuperaram desse acidente e agora estamos no preparação para fazer o teste de velocidade."

Enquanto a SSC se organiza para a nova prova, a Hennessey e a Koenigsegg devem fazer o mesmo com os Venom F5 e Jesko Absolut, respectivamente. Já a Bugatti disse publicamente que não irá mais atrás do recorde de velocidade após o Chiron Super Sport+ ter alcançado a marca de 489 km/h, marcando o fim de um capítulo para a empresa, agora ligada à Rimac.

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