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Kia Stinger poderá sair de linha em 2022 diante das baixas vendas

Fábrica do esportivo na Coreia do Sul será convertida para produzir veículos elétricos

Novo Kia Stinger 2021

Depois de aproximadamente quatro anos de mercado, a permanência do sedã Stinger no portfólio global da Kia parece estar com os dias contados. De acordo com a imprensa sul-coreana, a fábrica atualmente responsável pela produção do modelo em Gwangmyeong será profundamente transformada e convertida para produzir veículos elétricos. Com a mudança, não haverá mais espaço para o sedã esportivo, nem mesmo em nova geração.

Pesa contra o modelo o histórico de vendas baixas com resultados aquém do esperado - algo já reconhecido pela própria Kia. Nos Estados Unidos, principal mercado do Stinger, apenas 13.861 unidades foram vendidas em 2019. Em 2020, o número caiu para 12.556 exemplares e agora no acumulado de 2021, em virtude da escassez global de chips, ínfimos 147 carros foram emplacados. Na Europa, os números são ainda piores.

Galeria: Novo Kia Stinger 2021

Diante desse cenário e das mudanças na fábrica, a imprensa sul-coreana relata que não resta outro caminho para o esportivo a não ser deixar o mercado. A retirada, porém, não acontecerá de imediato, tendo em vista que o modelo foi há poucos meses reestilizado. Desse modo, tudo indica que a produção será mantida pelo menos até o segundo trimestre de 2022. Transferir as linhas de montagem para outra unidade e seguir com o sedã em oferta também é uma possibilidade, embora remota.

Procurada, a Kia dos EUA preferiu não comentar. No Brasil, o Stinger é vendido em versão única GT com preço sugerido de R$ 399.990. Sob o capô, o motor V6 3.3 biturbo entrega 370 cv a 6.000 rpm e 52 kgfm de torque entre 1.300 e 4.500 rpm. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos, com velocidade máxima de 270 km/h. O câmbio é automático de 8 marchas e a tração, integral.

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