Criada em janeiro deste ano, a Stellantis sem dúvida é um dos maiores grupos automotivos do mundo depois da fusão entre a FCA (Fiat-Chyrsler) e PSA (Peugeot-Citroën). Com um total de 14 marcas de diferentes nacionalidades, um destaque é a alemã Opel, que marcou presença no Brasil com projetos como o Opala e Corsa sob a marca Chevrolet (a GM era dona da Opel na época). E a boa notícia é que a Opel retornará de vez para a América Latina.
Fundada em 1862 por Adam Opel como uma fábrica de máquinas de costura, a marca alemã não é tão conhecida no Brasil por seu nome e logotipo de raio, mas sim por diversos projetos que chegaram em terras tupiniquins sob a marca Chevrolet. Além do Opala e Corsa, eram projetos derivados da Opel os modelos Chevette, Monza, Kadett, Omega, Vectra, Astra e Zafira. Mas voltando a história da fabricante, depois ela começou a produzir bicicletas e somente em 1895 que o primeiro carro da Opel nasceu.
Depois em 1929 a Opel se tornou o braço europeu da General Motors, o que ocorria também com a “irmã” inglesa Vauxhall, que praticamente sempre teve os mesmos modelos vendidos pela marca alemã, mas que recebiam novos emblemas e nomes para o mercado em que atuava. Já na América Latina a marca está presente por enquanto somente no Chile e Uruguai, mas a partir deste mês anuncia que terá operações também na Colômbia e Equador.
Em 2017 a até então PSA reintegrou a Opel no Chile onde, segundo o grupo, a cada ano aumenta sua rentabilidade e participação de mercado no país andino. No mês de maio, a Opel desembarcou no Uruguai já sob o comando da Stellantis e vende por lá o hatch Corsa, o crossover Crossland X, o SUV Grandland X e a van Combo. Estão previstos para chegar também o SUV compacto Mokka (inclusive na versão elétrica), o Corsa eletrificado (que já testamos, veja a avaliação neste link) e a van Vivaro - essa irmã da Peugeot Expert e Citroën Jumpy.
Na Argentina a Opel até chegou a testar os modelos Astra, Zafira e Insignia no final da fase que a marca alemã ainda era de propriedade da General Motors. Na época, o CEO global da Opel, Friedrich Stracke, até chegou a anunciar planos para comercializar os veículos da fabricante no país hermano, mas isso nunca acabou acontecendo.
No vídeo de anúncio do retorno de suas operações na América Latina, a Stellantis diz que a Opel terá o papel de representar a filosofia do “carro alemão” dentro do novo conglomerado automotivo formado no início de 2021. Para o Brasil, a Stellantis até o momento não confirmou planos para a Opel, mas certamente seria interessante de ver os novos Corsa (que divide a mesma plataforma e motor com o Peugeot 208) e Mokka no mercado nacional. Eles seriam bons rivais para o VW Polo e Chevrolet Onix, bem como para o T-Cross e Tracker. O fator novidade e o design bem acertado com certeza chamariam a atenção do público.
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Fonte: Argentina Autoblog
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