O fim da operação da fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), seguido pelo anúncio da Ford de que irá fechar todas as linhas de montagem em Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE) levou muita gente a questionar o que acontecerá com as marcas de produção mais limitada em termos de volume. É o caso da Jaguar Land Rover e sua planta em Itatiaia (RJ). Mas, de acordo com o governo do Rio de Janeiro, não há chances da fábrica fechar, e a empresa ainda fará um investimento de até R$ 19 milhões em breve.

O governo estadual iniciou uma série de reuniões com todas as fabricantes de carros e caminhões na região, para saber se há o risco de alguma delas anunciar o fim de uma das operações fabris. As conversas serão feitas com cerca de 200 empresas, como Nissan/Renault (em Resende), Peugeot/Citroën (em Porto Real), Volkswagen Caminhões e Ônibus e outros, que juntas empregam cerca de 8 mil funcionários.

Galeria: Jaguar Land Rover - Fábrica em Itatiaia

De acordo com Leonardo Soares, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, o governo já fez uma reunião com dirigentes da Jaguar Land Rover. A empresa britânica teria revelado que pode fazer um investimento de até R$ 19 milhões na fábrica de Itatiaia nos próximos anos, e que promete gerar mais 400 empregos diretos no complexo.

Como não é um anúncio oficial, ainda não se sabe como este valor será utilizado. É um investimento pequeno demais para iniciar a produção de um outro modelo no local, que atualmente monta somente o Discovery Sport, o SUV de entrada da Jaguar Land Rover. Chegou a montar o Evoque até 2019, quando aconteceu a troca de geração do carro, e então passou a vir importado. Apesar de rumores de que faria outros modelos do Grupo, como o sedã Jaguar XE, isso nunca aconteceu.

O site Automotive Business levanta a possibilidade de que o investimento seja usado para melhorias na linha de montagem ou instalação de uma nova empresa dentro da área da fábrica. No ano passado, a Idiada sublocou um espaço para instalar um laboratório de emissões. O aporte também seria usado para manter a operação da fábrica e os benefícios fiscais sem ter que romper o contrato, o que levaria a uma multa.

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