A Volkswagen promoveu uma live nesta quarta-feira (9) onde mostrou pela primeira vez o novo Taos em solo brasileiro ao lado dos irmãos Nivus, T-Cross e Tiguan Allspace. Neste evento online, Pablo Di Si, Presidente e CEO da Volkswagen América Latina, confirmou o lançamento do novo SUV para o segundo trimestre de 2021 e também deu algumas pistas sobre o futuro da marca.
Falando especificamente do Taos, Di Si destacou que é um modelo que oferece "um ar mais premium", tanto em seu visual como no acabamento interno. Também ressaltou o elevado padrão de segurança e conectividade que o SUV entregará, como diferenciais frente aos concorrentes.
Quando questionado se o Taos seria o último SUV a ser lançado pela Volkswagen, Di Si foi enigmático, mas deu pistas que a marca já trabalha em mais novidades: "Taos vai complementar a linha de SUVs da Volkswagen, mas por enquanto...". O executivo também destacou que o segmento de SUVs vai crescer ainda mais e será cada vez mais fragmentado.
A fala do executivo também deu a entender que outros modelos devem ceder espaço no futuro a SUVs. Motor1.com já havia antecipado que a Volkswagen terá um SUV de entrada com menos de 4 metros, conforme você pode ler aqui. A montadora alemã já havia ensaiado um modelo deste porte com o Taigun, mas a proposta era inovadora demais para aquele momento.
Agora, no entanto, o mercado mundial está cada vez mais recheado de opções de SUVs e Crossovers em todos os segmentos, inclusive como substituto aos modelos de entrada. No Brasil, a onda começou com a chegada do Renault Kwid, hatch compacto de entrada com suspensão elevada e visual aventureiro que foi lançado com a pecha de "SUVs dos compactos". Próximo modelo a mexer na gama de entrada de uma montadora será o Nissan Magnite, SUV que usa a mesma base do Kwid, e que tomará o lugar do March.
Sobre exatamente este tema, Di Si também deu a entender que a Volkswagen terá um modelo SUV/Crossover ou CUV abaixo do Nivus e que deve ocupar o lugar do Gol e Voyage. "O segmento de SUVs vai ter ainda mais diversificação, e com certeza, igual ao que vai acontecer no mundo, no Brasil quem vai pagar a conta são os hatchbacks e os sedãs", afirmou o executivo.
Embora não tenha revelado nenhum outro modelo, o executivo disse que agora estão "pensando" no novo ciclo de investimentos e que novas notícias serão dados mais a frente. Mas novamente, destacou que a participação de SUVs em alguns países na Europa chega a 45% e acrescentou que no Brasil o market share deste segmento possa abocanhar até 40% de todo o mercado. "Tem espaço para ir diversificando… teremos SUVs de entrada, SUVs premium, CUVs", finalizou.
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