Reestilizado há um ano no Brasil, o Sandero já vai ganhar uma nova geração na Europa. O humilde hatchback da Dacia, divisão romena da Renault, aparece em seu primeiro teaser, antecipando a terceira geração. E não vem sozinho, pois surge acompanhado dos irmãos Stepway (aventureiro) e Logan (sedã). A fabricante diz apenas que o lançamento será "em breve". Por aqui, a previsão de chegada da nova linhagem é 2022.
Esta terceira geração será importante para os novos Sandero e Logan. Sai a plataforma B0, usada também pelo Duster e pelo nosso Captur, e entra a arquitetura modular CMF-B. No entanto, não será exatamente igual à base do Clio europeu, pois trata-se de uma variante de baixo custo, para ajudar os modelos a manterem os valores o mais baixos possível e não competirem internamente com os carros da Renault no mercado europeu.
Diversos flagras dos carros em testes mostraram que o design exterior irá dar um passo na direção certa, adotando tecnologias como faróis de LED. O hatch deve apostar em um visual um pouco mais ousado, algo diferente dos Dacia, que costumam ser bem sóbrios. Desta vez, o modelo da Renault será bem diferente, já que a marca prometeu que não irá mais apenas pegar o carro da divisão romena e colocar o seu logo.
A central multimídia no estilo "flutuante", como um tablet colado no console, será usada também na nova geração dos carros. Espere por mais novidades vindas do Clio, mas com materiais mais simples por questões de custo. E, com as exigências por mais equipamentos de segurança na Europa, não duvidamos que apareçam itens como a frenagem automática de emergência.
Até o momento, rumores apontam que os motores devem ser os mesmos do Clio. Fala-se até do 1.3 turbo de 130 cv feito em parceria com a Mercedes-Benz, inclusive com uma variante híbrida de 140 cv semelhante ao Clio E-Tech. A transmissão será automática de 7 marchas, enquanto o híbrido usa um CVT.
As versões mais baratas serão equipadas com o 1.0 de três cilindros, nas versões aspirada e turbo, com potências entre 65 cv e 100 cv. Claro, terá uma opção diesel, com o 1.5 de 85 cv e ou 115 cv. No caso do Brasil, esperamos pelo 1.0 turbo baseado no SCe, que está sendo usado na Índia para equipar modelos com a minivan Triber. Ele aparece até no Duster na versão de 100 cv, substituindo o 1.6 SCe.
Mesmo com o lançamento do carro na Europa, levará um tempo para que ele seja produzido no Brasil - a melhor previsão é 2022. Mas sabemos que ele virá, pois a estratégia da Aliança Renault-Nissan é que a Renault produza os carros aqui com a plataforma CMF-B e que a Nissan siga com modelos semelhantes.
Fonte: Dacia
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