Com retração de 4,2% em relação a outubro (devido ao menor número de dias úteis), o mercado de automóveis e comerciais leves fechou novembro com a marca de 230.992 veículos emplacados. Se na relação dos modelos mais vendidos houve bastante movimentação entre os primeiros colocados (veja lista), entre as marcas as novidades foram poucas.
O destaque do mês ficou por conta da Renault, que foi a única do top 5 a vender mais que em outubro, com 21.275 carros (contra 19.847 no mês passado). Foi o suficiente para retomar a quarta posição mensal e deixar a Ford para trás.
Na liderança, a GM teve menos carros vendidos no geral, mas manteve sua participação de mercado praticamente inalterada - foi de 17,95% em outubro para 17,91% em novembro. Em segundo lugar, a Volkswagen teve crescimento em market share, saindo de 15,66% para 16,14%. Parte desse resultado pode ser creditado ao T-Cross, que pela primeira vez liderou o segmento de SUVs compactos, superando a marca de 6 mil unidades mensais.
Em terceiro, a Fiat manteve estável sua distância para a VW, com destaque para a terceira posição do Argo no ranking geral, além da dupla liderança de suas picapes (Strada e Toro) entre os comerciais leves.
Ford, Toyota, Hyundai e Jeep perderam não somente vendas como também participação, enquanto a Honda teve leve acréscimo de market share, na nona colocação. Em décimo, a Nissan tem a posição mais confortável de todo o ranking. As rivais mais próximas, Peugeot e Renault, são cerca de quatro vezes menor que a marca japonesa. No entanto, a Nissan também precisa aumentar sua linha se quiser voltar a brigar com Honda e Jeep pelos lugares mais acima.
Apesar dos esforços em publicidade, a Caoa-Chery ainda não conseguiu superar as marcas do grupo PSA, embora tenha deixado a Mitsubishi para trás em novembro.
Já entre as marcas de luxo, a BMW vem colhendo os frutos do bom desempenho do novo Série 3, superando a Mercedes-Benz e a Audi - esta em compasso de espera do seu best-seller Q3 chegar às lojas em nova geração.
POS. |
MARCA |
NOV. 19 |
PART. |
1º |
CHEVROLET |
41.357 |
17,91% |
2º |
VOLKSWAGEN |
37.277 |
16,14% |
3º |
FIAT |
32.657 |
14,14% |
4º |
RENAULT |
21.275 |
9,21% |
5º |
FORD |
19.232 |
8,33% |
6º |
TOYOTA |
18.313 |
7,93% |
7º |
HYUNDAI |
16.346 |
7,08% |
8º |
JEEP |
11.459 |
4,96% |
9º |
HONDA |
10.799 |
4,68% |
10º |
NISSAN |
8.224 |
3,56% |
11º |
PEUGEOT |
1.940 |
0,84% |
12º |
CITROËN |
1.929 |
0,84% |
13º |
CAOA-CHERY |
1.902 |
0,82% |
14º |
MITSUBISHI |
1.832 |
0,79% |
15º |
BMW |
1.177 |
0,51% |
16º |
MERCEDES-BENZ |
915 |
0,40% |
17º |
AUDI |
817 |
0,35% |
18º |
VOLVO |
754 |
0,33% |
19º |
KIA |
662 |
0,29% |
20º |
LAND ROVER |
419 |
0,18% |
Fonte: Fenabrave
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Nova Ranger Super Duty vem aí: Ford divulga teaser e confirma estreia
Mitsubishi lança nova Triton 2026; veja as versões e os preços
Ford Capri EV terá produção reduzida após 'estreia amarga' no mercado
Reino Unido: Kia Sportage cada vez mais próximo da liderança anual
Ford aumenta produção e contrata para fábrica da Ranger na Argentina
Fiat Mobi alcança 600 mil unidades produzidas em quase 9 anos de mercado
Novo Ford Equator: irmão maior do Territory ganha versão híbrida de 367 cv