Novo Hyundai HB20 2020: o que mudou da primeira para a segunda geração

Com motor 1.0 TGDI, mais equipamentos e plataforma refinada, hatch quer elevar o patamar do segmento

Hyundai HB20 TGDI Hyundai HB20 TGDI

O novo Hyundai HB20 2020 foi um dos principais lançamentos do ano e deu muito o que falar com seu novo design. Produzido em Piracicaba (SP), o carro mais vendido da marca sul-coreana no Brasil quer repetir o efeito da primeira geração, como um carro que mudou o paradigma do segmento com mais refinamento e equipamentos de série - além de brigar pela liderança com Chevrolet Onix e Ford Ka. Conheça todas as mudanças do hatchback:

Frente do novo HB20

Desde que o compacto foi lançado no Brasil, em 2012, a identidade visual da fabricante mudou diversas vezes. O novo Hyundai HB20 2020 então tentou se aproximar do design dos últimos lançamentos da empresa, mas com alguns toques específicos para nosso mercado. O estilo básico é o mesmo, com uma grade bem destacada e que vai até o para-choque, mas com um formato diferente e posicionado mais abaixo. Os faróis trazem um novo formato, com arestas diferentes. Isso tudo é realçado pelo capô mais inclinado, fazendo parecer que a frente tem um caimento mais forte.

Traseira

A mudança mais óbvia na traseira é o novo formato da lanterna, agora com um recorte na parte superior, em um estilo inédito na empresa. A tampa do porta-malas do novo HB20 agora faz uma "dobra" no meio, dando a impressão de que está saltada em relação ao para-choque. A coluna C recebeu um acabamento preto que une os vidros laterais ao vigia traseiro para criar um efeito de "teto flutuante", embora não tenha diferença de cor na coluna A.

Dimensões

A plataforma do HB20 passou por modificações a ponto da marca dizer que não é mais a mesma. Recebeu maior quantidade de aços de alta e ultra-alta resistência, além de ter outras dimensões. O hatch passou a 3,940 m de comprimento (+ 20 milímetros), 1,740 m de largura (+ 20 mm), 1,470 m de altura (sem alterações) e 2,530 m de entre-eixos (+ 20 mm). O aumento de 20 mm no entre-eixos foi usado para melhorar o espaço interno para os passageiros do banco traseiro, enquanto o porta-malas manteve a capacidade de 300 litros.

Interior

Por dentro, realmente um novo HB20. A cabine mudou bem mais que a carroceria, adotando linhas mais retilíneas e limpas no painel. O volante é novo, com comandos redesenhados, enquanto o painel de instrumentos recebeu um cluster parcialmente digital nas versões mais caras, incluindo o velocímetro. A central multimídia agora é no estilo "flutuante", destacada para fora do console. Dependendo da versão, ainda pode receber acabamento marrom com detalhes em azul.

Motorização

Assim como no primeiro HB20, a segunda geração do hatch será oferecida com três opções de motor. O de entrada tem o 1.0 aspirado de três cilindros, gerando 80 cv a 6.000 rpm e 10,2 kgfm de torque a 4.500 rpm quando abastecido com etanol, e sempre com o câmbio manual de 5 marchas. A única novidade deste motor é que recebeu um novo sistema de bicos aquecidos, que dispensa o tanquinho de partida a frio do sistema flex. Segundo o Inmetro, faz 9,1 km/litro na cidade e 10,1 km/litro na estrada, com etanol. Com gasolina no tanque, o rendimento passa para 12,8 km/litro e 14,6 km/litro, respectivamente.

 

A opção intermediária ainda é o HB20 1.6 aspirado de quatro cilindros, agora entregando 130 cv a 6.000 rpm e 16,5 kgfm de torque a 4.500 rpm, com etanol. São 2 cv a mais do que o 1.6 da geração anterior, devido ao ganho do variador de fase nos dois comandos (admissão e escape). Manteve as opções de transmissão manual ou automática, ambas de 6 marchas. Ele faz 8,6 km/litro no ciclo urbano e 10,3 km/litro no rodoviário quando abastecido com etanol (versão manual), enquanto com gasolina ele faz 12,5 km/litro e 14,7 km/litro. Quando equipado com câmbio automático, o Inmetro diz que ele faz 7,8/9,8 km/litro com etanol e 11,5/13,9 km/litro na gasolina.

Agora conta com uma nova opção topo de linha, o novo HB20 1.0 turbo TGDI de 3 cilindros. Ao contrário da unidade que equipava a geração anterior, esta tem injeção direta, gerando 120 cv a 6.000 rpm e 17,5 kgfm a 1.500 rpm. Será vendido apenas com câmbio automático de 6 marchas. Seu consumo é de 8,6 km/litro na cidade e 10,3 km/litro na estrada com etanol, enquanto com gasolina faz 12,2 km/litro e 13,9 km/litro, respectivamente.

Equipamentos

A primeira geração do HB20 apostou em equipamentos para se diferenciar dos rivais, vindo de série com itens como ar-condicionado, computador de bordo e direção hidráulica. A ideia da marca é que o Hyundai HB20 2020 repita o feito, desta vez trazendo rádio com Bluetooth, volante multifuncional, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos e direção elétrica (embora este último item já apareça em outros carros).

As versões mais acima recebem itens como central multimídia de 8" (antes era de 7") compatível com Android Auto e Apple CarPlay, sensor de estacionamento traseiro, ar-condicionado digital e painel de instrumentos digital. Controle de estabilidade só vem a partir da versão Evolution, enquanto os airbags laterais estão disponíveis apenas a partir da versão Diamond, a segunda mais cara. É o único carro de sua categoria com frenagem automática de emergência, item que faz parte da lista de equipamentos da configuração topo de linha Diamond Plus.

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