Apesar de ser o produto de uma fabricante japonesa, o novo Toyota Corolla começa a ser vendido no Brasil depois de sua estreia em vários outros mercados, como Brasil e EUA. O modelo para o mercado nipônico terá uma novidade que não aparece no sedã global: o motor 1.2 turbo de 116 cv, o mesmo usado pela versão hatch. Ele servirá de motorização para as versões intermediárias, posicionada entre o 1.8 aspirado e o 1.8 híbrido.
No Japão, o Toyota Corolla adotará a mesma cara que a versão norte-americana, inspirada no hatchback. Ou seja, tem os mesmos faróis do hatch, bem angulares e agressivos, além da grade dianteira bem maior. Além disso, ele é menor do que o modelo global, medindo 4,495 metros de comprimento, 1,745 m de largura, 1,435 m de altura e 2,64 m de entre-eixos. São 13,5 cm de comprimento, 3,5 cm de largura e 6 cm de entre-eixos a menos. Ainda teve os retrovisores laterais reposicionados. A marca diz que isso foi feito para que ele seja mais fácil de usar nas ruas japonesas.
São três opções de motorização. A mais básica é o 1.8 aspirado, de 140 cv a 6.200 rpm e 17,3 kgfm de torque a 3.600 rpm, disponível somente com o câmbio CVT de 7 marchas (que a Toyota chama de “Super CVT-i”). Logo acima estará o 1.2 turbo de 116 cv entre 5.200 e 5.600 rpm e 18,9 kgfm de torque entre 1.500 e 4.000 rpm, que pode ser equipado com o CVT ou a transmissão manual de 6 marchas. Por fim, há o 1.8 híbrido de 98 cv e 14,5 kgfm, combinado a um motor elétrico de 72 cv e 16,6 kgfm, também com câmbio CVT.
Os dados de consumo também são interessantes. A Toyota diz que, pelo ciclo de testes WLTP da Europa, o Corolla com motor 1.2 turbo faz 16,4 km/litro na versão CVT, passando para 15,8 km/litro na variante manual. Como comparação, o 1.8 aspirado faz 14,6 km/litro e o híbrido alcança os 30 km/litro.
Infelizmente, não veremos este motor no Toyota Corolla brasileiro, embora fosse interessante como uma opção de entrada do sedã. Além do 1.2 turbo, rumores apontam que o Corolla ainda terá uma versão esportiva com um 1.6 turbo sem eletrificação, preparado pela Gazoo Racing – a fabricante até cogitou montar um sistema híbrido com o motor 2.0, mas teria descartado a ideia. Por aqui, fica a expectativa de ver uma versão GR com um acerto mais esportivo, além do futuro esportivado GR Sport no lugar do XRS.
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