Mercedes-Benz se recusa a falar sobre futuro da Classe X
Executivos fogem das perguntas, o que dá mais força aos rumores de que sairá de linha
Às vezes, o silêncio diz muito. No caso da Mercedes-Benz Classe X, o fato dos executivos da marca evitarem responder perguntas sobre o futuro da picape deixa claro que as coisas não vão bem para a picape. O site australiano Motoring tentou falar com vários executivos da divisão de veículos comerciais da fabricante, incluindo o chefe Marcus Breitschwerdt, e todos eles se recusaram a comentar qualquer coisa sobre o assunto.
Galeria: Mercedes Classe X X350d 4Matic 2018
Caso não tenha acompanhado (ou tenha esquecido), a Mercedes-Benz Classe X foi do céu ao inferno em poucos meses. O modelo, que estava confirmado para o Brasil, teve sua produção na Argentina cancelada pela empresa e, poucos meses depois, uma reportagem do site Automotive News revelou que a picape deixará de ser fabricada sem deixar uma substituta.
O Motoring aproveitou o Salão de Frankfurt (Alemanha) para conversar com alguns executivos e tentar confirmar quais são os planos da marca para a Classe X. No entanto, Marcus Breitschwerdt, chefe da divisão comercial da Mercedes e que teria dito que a fabricante estava revendo o futuro da picape, não estava disponível. A publicação procurou outros três executivos que trabalham com Breitschwerdt e todos eles se recusaram a falar sobre isso.
O único posicionamento obtido pelo Motoring foi dado por Andrea Eberhardt, chefe de relações públicas da Mercedes-Benz. “Nós temos a Classe X no mercado e é claro que estamos interessados em encontrar o máximo de clientes possíveis. É tudo o que posso dizer”, declarou Eberhardt. Quando questionado sobre o futuro da picape, o executivo disse que não iria confirmar ou negar os rumores sobre a próxima geração.
Para piorar a situação, a parceria entre Mercedes-Benz e a Aliança Renault-Nissan azedou por conta da produção na Argentina. Rumores dizem que a fabricação da Classe X no país vizinho foi cancelada por uma disputa sobre quanto a Nissan iria receber por unidade montada, cujo valor teria sido alterado para um diferente do acordo inicial. Além disso, a Argentina entrou em uma crise que continua a derrubar o setor automotivo por lá. Até a Renault congelou os planos de produção da picape Alaskan no país.
Fonte: Motoring
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